quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Projetos

Mini projetos e Sugestões para datas comemorativas

Fevereiro Carnaval - Mini-projeto: Música de Carnaval
Pesquise com seus alunos as letras de músicas carnavalescas. Os ritmos mais conhecidos são as marchinhas, o frevo, o maxixe, o axé. Certamente são músicas interessantes para alegrar a festa dos foliões e até encenar uma dramatização.
Registrar a letra das músicas em papel sulfite (ou apenas o refrão) e elaborar painéis com desenhos dos alunos para enfeitar as paredes da sala de aula.
Cidade Maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade Maravilhosa
Coração do meu Brasil (BIS)
(...)
(Trecho da marcha Cidade Maravilhosa, de André Filho, 1934.)
Eu sou o pirata da perna de pau
Do olho de vidro
Da cara de mau
(...)
(Trecho da marcha Pirata da perna de pau, de João de Barro, 1946.)

Mamãe eu quero, mamãe eu quero,
Mamãe eu quero mamar, me dá chupeta, me dá chupeta
Me dá chupeta que é pro bebê não chorar! (BIS)
(...)
(Trecho da marcha Mamãe, eu quero, de Jararaca e Vicente Paiva, 1936)
IDÉIAS:
Uma máscara legal
Imprima o modelo da máscara . Reproduza em cartolina branca ou preta na quantidade desejada. Recorte as máscaras.
Providencie papel picado, papel laminado, lantejoulas, purpurina, cola plástica colorida, bolinhas de papel crepom, canetas coloridas e outros materiais para os alunos enfeitarem as máscaras.
Por fim, fure nas laterais e amarre um elástico, dando um nó.
Baile de máscaras
Organize um baile de máscaras. Os alunos poderão brincar ao som de músicas e desfilar com as máscaras que criaram. Convide as crianças de outras salas para assistir ao desfile.
Pintura facial
Providenciar tintas guache, papel sulfite e pincéis de espessuras variadas, tintas atóxicas, próprias para pintar o rosto, algumas toalhas e uma bacia com água limpa. Informar aos alunos que eles poderão fazer um tipo de máscara diferente, pintando o rosto.







: TEXTO INFORMATIVO
O Carnaval é a festa brasileira mais popular e tradicional que acontece nos meses de fevereiro ou março, durante quatro dias, terminando na Quarta-feira de Cinzas. As formas de brincar o Carnaval são muito variadas.
Nos tempos coloniais, as manifestações carnavalescas se resumiam ao Entrudo e aos cordões carnavalescos. O Entrudo, herança de Portugal, consistia na brincadeira de jogar água, ovos e farinha uns nos outros. Por volta de 1800 os cordões carnavalescos ganharam as ruas - as pessoas desfilavam em cortejo, fantasiadas, e brincavam cantando e dançando. Datam de 1871 os bailes de máscaras luxuosos que aconteciam nos teatros e clubes. Em 1900, o corso, os blocos carnavalescos e as escolas de samba contribuíram para o que o Carnaval ganhasse as ruas e se tornasse uma das grandes manifestações culturais do povo brasileiro. Em Natal, Maceió, Olinda, Recife e Salvador a festa acontece nas ruas, uma verdadeira confraternização popular que atrai milhares de turistas todos os anos.
As pessoas usam fantasias coloridas e brilhantes e dançam nas ruas e nos clubes. Há desfiles de escolas de samba e de grupos folclóricos.Na festa carnavalesca, assim como os adultos, os foliões-mirins também brincam de ser aquilo que não são (um super-herói) ou não parecem ser (um gigante).

Nota: Sugerimos que o tema seja tratado localmente, de acordo com as tradições carnavalescas de sua localidade - uma excelente oportunidade para pesquisa das tradições brasileiras com os alunos.
































Divirta seus alunos com esse conto criado por Evelyn Heine.

Uma escola do barulho

Era uma vez uma escola muito engraçada.
Uma escola de samba, com um palhaço e uma baiana pintados na entrada.
Tinha lição de casa, prova e chamada oral. E a matéria... claro, era só carnaval.
Nas aulas de artes nem precisava de papel. A pintura se fazia no rosto mesmo!
Na aula de história, todo mundo aprendia sobre a Guerra do Confete, sobre a eleição do Rei Momo, sobre a invenção da cuíca... o descobrimento do Morro da Mangueira...
Na aula de matemática:
- Quantos são no trio elétrico?
- Três, professora!
- Muito bem!
Na aula de português:
- Qual é o feminino de Mestre-Sala?
- Fácil... é Porta-Bandeira!
Na aula de música:
- Oô! Oô! Oô!
No boletim, vinha escrito o Samba de Uma Nota só.
E quem fosse mal, aí não tinha outro jeito: levava uma semana de folia.
E tinha que ser lá na Bahia!
FIM


8 DE MARÇO: DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Dia Internacional da Mulher _ Mini-projeto: Profissão das mulheres
• Preparar o Cantinho do Jogo simbólico com vários materiais utilizados pela mamãe: roupas femininas, sapatos e bolsas, maquiagem; vassoura, panelas e fogão de brinquedo; computador de brinquedo, papéis e revistas, livros etc.
• Em roda de conversa o professor motivará aos alunos dizendo que para comemorar o Dia da Mulher, irão pensar nas diferentes atividades que as mulheres fazem.
• Deixar que os alunos se expressem livremente, contando aos demais sobre a profissão de suas mães e de outras mulheres que vivem com eles. Ampliar a conversa chamando a atenção para as diversas profissões em que as mulheres atuam: médicas, professoras, motoristas, secretárias, desenhistas, domésticas, cozinheiras, cabeleireiras, dentistas etc. Salientar que todas as profissões são importantes e fazem diferença na sociedade, além de estarem relacionadas entre si.
• Em seguida, propor que brinquem livremente no Cantinho.
• Propor um jogo de mímica, em que um aluno imita a mamãe para que os demais adivinhem o que ela está realizando. Garantir a participação de todos.

Mural
Finalizar a atividade propondo um Mural com o registro coletivo das muitas profissões femininas por meio de desenhos, colagens ou escrita espontânea dos alunos. O professor também poderá ser o escriba.

: TEXTO INFORMATIVO

Durante o Congresso Internacional de Mulheres, realizado em 1919, na cidade de Copenhague, Dinamarca, essa data foi escolhida e oficializada como o dia ideal para o Dia Internacional da Mulher em homenagem ao assassínio de 129 mulheres, que foram queimadas em resposta a uma greve realizada na fábrica têxtil Cotton, em Nova York, em 8 de março de 1857.O motivo da greve era um protesto contra uma jornada diária de 16 horas de trabalho, aliada a baixos salários. Como resposta à manifestação, os patrões ordenaram que fosse ateado fogo no prédio onde essas mulheres se encontravam

14 DE MARÇO: DIA DA POESIA

Mini-projeto: Dia da poesia _ Mural de poesias
•Pedir aos alunos que pesquisem em casa (com ajuda de um adulto), um poema ou quadrinha de fácil entendimento e tragam para a classe o texto escrito em letra bastão, com o nome do aluno, inclusive.
• Colocar todos os textos na Caixa Mágica e usar a mascote para explicar que irão comemorar o Dia da Poesia lendo diferentes poemas que os alunos pesquisaram.
• Ler os poemas que os alunos trouxeram e treinar com os alunos a declamação dos poemas ou versos. Finalizar a atividade propondo que desenhem o poema ou quadrinha de que mais gostaram. Organizar os desenhos em um mural.
Gincana de poesias: três dias de agitação!
Nota: Para desenvolver esta atividade o professor deverá preparar previamente alguns envelopes-surpresa com tarefas a serem cumpridas pelas turmas (ver sugestões abaixo), e colocar na sala de leitura alguns livros de poesia para a realização da gincana. Sugerimos iniciar as atividades em uma segunda-feira, para dar tempo de concluir a gincana na mesma semana.
Selecione as tarefas em níveis de dificuldade, atribua pontos a cada uma e determine o prazo para a entrega, marcando no calendário de classe.
Prepare os prêmios (que podem ser guloseimas ou um livro/revista infantil) e oriente as turmas durante a execução das tarefas, que poderão ser, entre outras:
1- Pesquisar e trazer de casa um poema ou quadrinha que fale sobre animais ou brinquedos, com o texto escrito em letra maiúscula de imprensa (10 pontos).
2- Procurar na biblioteca da escola/sala de leitura/Cantinho de leitura um livro que tenha poesias identificando-o entre outros (20 pontos).
3- Pesquisar em casa o nome de um poeta ou poetisa brasileiros que faça poesia para crianças (20 pontos).
4- Recitar uma poesia na sala de aula, com ênfase e entonação apropriadas (50 pontos).
Nota: o professor poderá atribuir o número de pontos que desejar e substituir as tarefas de acordo com as possibilidades da turma. Nossa sugestão tem a intenção de desenvolver a linguagem oral e a memória auditiva, com a recitação de poesias.
• Colocar os envelopes com os desafios já preparados na Caixa Mágica e usar a mascote para explicar aos alunos que irão comemorar o Dia da Poesia realizando uma gincana. Reservar um horário para realizar as atividades da gincana. Por exemplo: durante 3 dias, após o recreio.
• Informar que as tarefas da gincana são iguais para todas as turmas, mas uma delas é mais difícil, valendo mais pontos. As tarefas deverão ser feitas na escola e em casa. Orientar os alunos a pedir auxílio a um adulto nas tarefas para casa. A turma que concluir as tarefas com correção, será a vencedora.
• Formar turmas de alunos por livre escolha. Cada turma receberá um envelope-surpresa com as tarefas descritas, em letra de imprensa maiúscula. O professor entrega os envelopes, faz suspense e pede para que os alunos os abram.
• O professor deve ler as tarefas e assegurar-se de que todos entenderam o que devem fazer. Se preferir, pode anotar o nome do aluno/dupla que ficará responsável pelo cumprimento de cada desafio.
Os alunos devem entregar suas pesquisas ao professor e aguardar o dia final.

: texto informativo
A comemoração é em homenagem ao grande poeta brasileiro Antonio de Castro Alves (1847 - 1871), um dos principais nomes do Romantismo brasileiro.


Um jeito bom de brincar
Comeu muito? Teve azia?Levou um pito da tia?Tirou nota que não queria?Caiu problema que não sabia?BRINQUE DE POESIA.
Adora o sorriso de Maria?Viu na praça quem não queria?A garota fez que não o via?Amou as férias na Bahia?BRINQUE DE POESIA.
A roda-gigante só tremia?O seu gato só ronca e mia?Viu um leão loiro na padaria?Riu de um palhação que não ria?BRINQUE DE POESIA.

Curte a natureza em harmonia?Ouve os pássaros em cantoria?ama a vida com muita alegria?BRINQUE DE POESIA.
Quer rimar noite e dia?Descobriu das palavras a melodia?Gosta de embarcar na fantasia?Cedo, tarde, noite, todo dia:BRINQUE DE POESIA.

Fonte: Elias José. Um jeito bom de brincar. São Paulo, FTD, 2002

15DE MARÇO: DIA DA ESCOLA

Dia da Escola _Mini-projeto:O que eu mais gosto em minha escola
•Em roda de conversa explorar oralmente o texto Minha escola é legal (Caixa de idéias), fazendo perguntas e ouvindo os alunos sobre as atividades que realizam na escola.
•Pedir que os alunos registrem, desenhando, pintando ou colando imagens sobre o que cada um mais gosta de fazer na escola.
•Organizar uma exposição em classe com todos os desenhos, trazendo os títulos escritos em letra bastão: BRINCAR - PINTAR - OUVIR HISTÓRIAS etc.
Minha escola é assim
•Ainda em roda de conversa, perguntar sobre o cotidiano escolar e ouvir os alunos sobre as atividades que realizam na escola. Perguntar se eles conhecem a história da escola em que estudam, seu nome, o de seus diretores, sua localização, quais as turmas que mantém, os profissionais que trabalham na escola e suas dependências.
•Passear pela escola com a turma, visitando suas dependências, nomeando-as e explicando que atividades se fazem em cada uma delas. Mostrar e nomear oralmente o mobiliário e os diferentes objetos que existem em cada lugar.
•Em sala de aula, motivá-los para a atividade que virá. Separar os alunos em grupos de interesse (TURMA DO PÁTIO, TURMA DA CANTINA etc.), nomeando-os com um crachá.
•Entregar a cada turma a metade de uma cartolina, canetas coloridas ou lápis cera e pedir que façam um desenho coletivo das atividades realizadas na dependência escolhida e de seu mobiliário (por exemplo: se o grupo escolheu biblioteca, provavelmente representará algumas crianças lendo livros, fazendo teatrinho, e o ambiente terá estantes, almofadas, livros, etc). O professor poderá registrar no quadro as atividades e o mobiliário citado pelos alunos, por exemplo:
TURMA DA BIBLIOTECA TURMA DA CANTINA
LER LIVROS E REVISTAS LANCHAR
ESTUDAR COMPRAR DOCES
ESTANTES DOCES E BALAS
CADEIRAS SALGADINHOS
LIVROS E REVISTAS REFRIGERANTES
•Informar às turmas que, com o auxílio do professor, irão montar uma maquete que reproduza, ainda que precariamente, a dependência da escola escolhida. Sugerir que usem o desenho coletivo como fonte de idéias. Oferecer materiais como sucatas variadas, cartolinas, cola, caixas de fósforos vazias, tesoura, revistas e folhas de papel colorido e com diferentes texturas. Auxiliar os alunos a reproduzir o mobiliário, decorar os locais e a registrar seus nomes no trabalho.
•Utilizar etiquetas e palitos de sorvete para simular placas de sinalização: PÁTIO - SALA DE LEITURA - CANTINA - SECRETARIA - DIRETORIA, etc.
•Montar uma exposição e fazer convites às demais turmas para visitação.
SUGESTÕES
Esta data é uma ótima oportunidade para resgatar com os alunos a história da escola em que estudam.
Verifiquem se há um símbolo, um hino, um patrono, o motivo de ter recebido o nome que tem etc.


LEIA O TEXTO:Minha escola é mais legal! Flávia Muniz
A escola em que eu estudoÉ um lugar muito feliz.Todo dia, vamos juntos,Eu, a Cida e o Luis.
No caminho vou pensandoJá na hora de brincar.Pega-pega, futebol, No recreio vou jogar.
Com a minha professora, Aprendo a ler a contar.Brinco de faz-de-contaSei escrever e pintar.
Quando toca o sinal, Faço fila e vou em frente.A melhor lição da escola,Fica no coração da gente!



Sugestões gerais para a exploração do texto nos diferentes níveis:
• O que você faz na sua escola?
• O que você mais gosta de fazer na sua escola?
• Que outras coisas você pode fazer na escola?
• Que brincadeiras são citadas no poema?
• O que você aprende na escola?

27 DE MARÇO : DIA DO CIRCO

Dia do Circo: Mini-projeto:Artistas do circo
•Após a leitura do conto Aniversário de palhaço (Caixa de idéias):
1. Organizar um painel com os nomes dos diferentes artistas do Circo, escritos em letra maiúscula de imprensa: trapezistas, malabaristas, mágicos, palhaços, amestradores de animais, etc. Esclarecer o tipo de trabalho desses profissionais e informar que atualmente a tendência dos circos e não mais utilizar animais como atração, em respeito às necessidades e a natureza dos bichos.
2. AOrganizar a confecção das personagens da história, utilizando material de sucata: separe algumas garrafas plásticas de 1 litro, papel espelho, papel laminado, restos de lã, cola, bolinhas de papel crepom, canetas hidrográficas e outros materiais. Convide os alunos a criar as personagens da história: o palhaço Faísca, o domador de leões, a bailarina. Os alunos podem trabalhar em grupos ou em duplas.
Depois de prontas, as turmas poderão brincar de boliche com as personagens, ou dramatizar a história ou simular a festa do palhaço Faísca - nesse caso sugira que cada um desenhe um presente para dar ao palhacinho.
•Pedir aos alunos que escolham ser um dos amigos do palhaço Faísca e desenhem em uma folha de papel o presente que dariam a ele. Expor os desenhos na sala ao lado de um resumo da história - que pode ser elaborada coletivamente, tendo o professor como escriba.

O circo é o lugar mágico que alimenta a fantasia. A riqueza de suas atrações e a arte fanstástica de seus profissionais emocionam pessoas de todas as idades.
O dia 27 de março foi escolhido como o dia do Circo em homenagem ao palhaço Piolin nascido, nesta data, em 1897.













LEIA O TEXTO:Aniversário de palhaço
Faísca era um palhaço muito engraçado que vivia em um circo da cidade.
Ele fazia muitas palhaçadas para divertir a criançada: virava cambalhota, equilibrava argolas e sabia mágicas também.
Ele tinha muitos amigos, além do público, é claro. O engolidor de espadas, o mágico, o domador de leões, a bailarina, o homem do algodão-doce, o pipoqueiro. Todos gostavam do palhaço Faísca e de suas palhaçadas.
Quando o domingo chegou, o mágico trouxe a boa notícia: era dia de aniversário no circo. Era o aniversário do palhaço Faísca! Todos ficaram animados e começaram a combinar uma festa-surpresa para ele.
Então ficou acertado que durante o espetáculo daquela tarde eles iriam comemorar. Quando Faísca entrou no picadeiro, a criançada logo começou a gritar:
-- Palhaço Faísca pula, rola e pisca! Palhaço Faísca pula, rola e pisca!
E o palhaço começou seu show: subiu feito foguete na tromba do elefante, pulou na tina de água, rolou na bacia de farinha e engoliu uma régua inteirinha! Virou cambalhota no ar, rodopiou no meio do picadeiro, dançou rock de guarda-chuva e assustou o pipoqueiro. Soltou fogo pela boca, imitando um dragão, equilibrou 20 pratos, 15 copos e 2 maçãs com uma só mão!
A garotada ria a valer. Faísca era muito legal. Faísca era sensacional!
De repente, os tambores começaram a rufar. A garotada se calou. O que iria acontecer?
Foi aí que o domador de leões, a bailarina, o mágico, o engolidor de espadas, o homem do algodão doce e pipoqueiro entraram no picadeiro com seus presentes. Atrás deles, via-se um enorme bolo de chocolate com velas acesas.
E quando a turma começou a cantar "Parabéns a você", Faísca começou a chorar de emoção. Chorou tanto que suas lágrimas de palhaço inundaram o picadeiro. Daí, os balões coloridos começaram a cair sobre o público. Eram verdes, azuis, amarelos e vermelhos. Faísca não perdeu tempo com o choro e resolveu fazer palhaçada: com um grande alfinete começou a estourá-los. Foi uma farra geral.
Que aniversário sensacional!
Flávia Muniz

MAIO : Páscoa
Páscoa :Mini-projeto: Conhecendo um dos símbolos da Páscoa: o coelho
• Copiar a letra da canção e tirar cópias. Em roda de conversa, explorar oralmente o texto da canção Olhinhos vermelhos. Comentar sobre as características da personagem principal, citadas na canção: o coelhinho.
Perguntar: O que ele faz? O que ele come? Como ele se movimenta? Aproveitar para retomar com os alunos os conceitos de posição espacial, as cores, as expressões, os tamanhos, os alimentos.



CANTE
DE OLHOS VERMELHOS
DE PÊLO BRANQUINHO
DE PULO BEM ALTO
EU SOU O COELHINHO.

SOU MUITO ASSUSTADO
TAMBÉM SOU GULOSO
POR UMA CENOURA
JÁ FICO MANHOSO!



EU PULO PRA FRENTE
EU PULO PRA TRÁS
DOU MIL CAMBALHOTAS
SOU FORTE DEMAIS!

COMI UMA CENOURA
COM CASCA E TUDO
TÃO GRANDE ELA ERA
FIQUEI BARRIGUDO.
• Pedir que os alunos registrem, em suas cópias, desenhando, pintando ou colando imagens. Caso queiram registrar com palavras também, respeitar a fase de escrita de cada um e atuar como escriba, se necessário.
• Colorir e enfeitar como quiserem o Coelhinho da Páscoa. Grampear um ovinho de páscoa ou balas de chocolate na borda inferior do papel. Deixar que levem a produção para casa.• Propor aos alunos que pesquisem outros símbolos relacionados à Páscoa: ovos coloridos e de chocolate, pomba, coelho, uva e uma grande vela chamada círio.
Jogo: Coelhinho na toca
Os alunos devem se organizar em trios. Dois alunos formam um círculo (a toca), dando as mãos, e o terceiro faz o papel de coelhinho dentro da toca. Os demais alunos ficam no centro. A um sinal do professor cada coelhinho muda de toca enquanto os outros tentam ocupar um dos lugares vagos. Os que ficarem sem toca vão para o centro, e o jogo continua.








SÍMBOLOS DA PÁSCOA : TEXTO INFORMATIVO
A palavra Páscoa é de origem hebraica (Pesach) e significa passagem. É uma festa anual em memória da saída dos hebreus do Egito.Para os cristãos a Páscoa representa a ressurreição de Cristo e sua passagem deste mundo para a eternidade.
OVOS E COELHOS - Os alegres símbolos da Páscoa!
"Uma lenda européia nos conta que um prisioneiro condenado à morte pedia clemência, dizendo-se inocente. O diretor do presídio retrucou que só acreditaria em sua inocência se uma das coelhas pusesse um ovo. O condenado, então, rezou à Virgem Maria pedindo que o salvasse da morte. Na manhã seguinte, a coelha havia botado um ovo e o homem foi salvo. O 'milagre' aconteceu na Semana da Páscoa.
"O ato de presentear os amigos e parentes na Páscoa é antigo. O ovo, em muitas culturas, é símbolo da vida e da fertilidade, assim como a lebre branca.
Com o tempo, os Ovos de Páscoa tornaram-se tradição. O costume apareceu no Brasil por volta de 1920, nas cidades sulinas, e espalhou-se pelo país.

18 DE ABRIL: DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL
Dia Nacional do Livro infantil : Mini-projeto: Sessão pipoca
Monteiro Lobato é o grande homenageado este mês! Para apresentar as personagens (que muitos alunos podem não conhecer ainda), sugerimos a utilização de vídeos para entreter e motivar o trabalho com todas as turmas. Nesta mídia (vídeo), as cores, o movimento e a linguagem das personagens garantem a atenção da garotada. Daí para o envolvimento no clima de faz-de-conta das deliciosas histórias do escritor é um pequeno passo. .
• Organizar uma sessão de vídeo na escola, com direito a pipoca e refrigerante, alugando na locadora mais próxima um dos episódios da série Sítio do Pica-pau Amarelo: No reino das Águas Claras - Viagem ao céu - Memórias de Emília.
• Após a sessão pipoca, sugerimos uma roda de conversa com os alunos sobre as características do Sítio do Pica-pau Amarelo e suas personagens interessantes: Pedrinho, Narizinho, Emília, Tia Anastácia, o Marquês de Rabicó, o Saci, a Cuca, o Visconde de Sabugosa, Dona Benta ou sobre seus objetos mágicos: pó de pirlim-pimpim, a canastra da Emília, a pílula do Dr. Caramujo, etc.
Personagens de massinha
• Motivar os alunos a criar em massa de modelar as personagens de que mais gostaram.
• Expor as criações na sala, com os nomes das personagens escritos em letra de imprensa maiúscula.



O Dia do livro: TEXTO INFORMATIVO
O Dia do livro é comemorado em homenagem à data de nascimento de Monteiro Lobato, um dos maiores escritores brasileiros - o criador de O Sítio do Picapau Amarelo e suas inesquecíveis personagens.

SUGESTÃO: Cante a música com os alunos e proponha a confecção de uma boneca de pano, usando retalhos de tecidos, lã, jornais e meia de seda.

VAMOS CANTAR:

Emília, a boneca gente (Baby Consuelo/Pepeu Gome)

De uma caixa de costurapano, linha e agulhanasceu uma menina valenteEmília, a boneca gente.No primeiro dia de vidaera toda desengonçada.Ficar em pé não podia, caíaNão conseguia nadaEmília...
Mas a partir do momentoQue aprendeu a andarEmília tomou uma pílula e tagareloutagarelou a falar.
É uma boneca de panomas pensa como ser humanoEsperta e atrevidaé uma maravilha!Emília, Emília!Para cada estóriaela tem um planoInventa mil idéiasnão entra pelo canoAh! Essa boneca é uma maravilha!





19 DE ABRIL: DIA DO ÍNDIO

Dia do Índio- Mini-projeto: Brincadeiras indígenas

Através de brincadeiras, as crianças indígenas aprendem várias coisas: caçar, pescar, plantar, fazer panelas de barro, trançar cestos e outras coisas mais. As crianças sempre acompanham seus pais nessas tarefas. Nas aldeias, as crianças brincam com os seus animais de estimação: cachorro, arara, macaco, coati e papagaio. Muita farra nos banhos de rio e nas corridas pela mata. Aprendem muito com as histórias contadas pelos índios mais velhos sobre animais e plantas, origem do mundo, além da própria história do seu povo e de seus costumes.
Proponha aos seus alunos algumas das brincadeiras indígenas:
A Brincadeira do Sapo Taroké
Brincadeira dos índios Tukano - Alto Rio Negro, AM
O Tuxáua (chefe) Sapo reúne seus parentes numa fila em sua aldeia, para perguntar o que cada um quer comer. Os sapos só podem responder mosquitos (carapanã). Aqueles que falarem outros alimentos como frutas (cuki, uacu e umari) ganham veneno do Tuxáua Sapo e morrem. Só sobreviverão os que acertarem a verdadeira alimentação dos sapos: os insetos. Como prêmio, os vencedores farão parte do grupo do chefe.
O Jogo do Uiraçu (Gavião)
Brincadeira dos índios Canela - Barra do Corda, MA
Uma criança representa o gavião e as outras formam uma fila, começando pelos mais altos. Cada criança abraça forte o colega da frente, com os dois braços passando por baixo dos braços do colega. O gavião, solto, grita "Piu" (tenho fome). O primeiro da fila mostra suas pernas "Tu senan síni?" (quer isto?). O gavião diz "É pelá" a todas elas, menos para a última a quem diz "Iná!" (sim); e sai correndo atrás dela. O grupo, sempre abraçado, tenta cercar a ave. Se o gavião agarrar a criança, leva-a para o seu ninho. O jogo continua até que o animal agarre todas as outras crianças maiores de acordo com a ordem.
Oficina de criação
Propor aos alunos que pintem macarrões furadinhos e façam colares, pulseiras, cintos e tornozeleiras imitando arte indígena. Para fazer um cocar é só colar penas coloridas entre os macarrões.
Proponha uma pesquisa referente às contribuições indígenas: nomes, culinária, artes etc.
Os índios são muito importantes na formação do povo brasileiro. Muitos dos nossos hábitos, dos alimentos que consumimos e das palavras que usamos são de origem indígena.
• Nome de pessoas: Iara, Jandira, Jaci, Jacira, Bartira, Moema, Moacir, Ubiratã.
• Nome de animais: jacu, jacaré, jacutinga, tamanduá, guará, tatu, tamanduá, jaracuçu, mandi, tracajá, nhambu, jaó, canguçu.
• Nome de lugares e rios: Pará, Curitiba, Abaeté, Tietê, Jacareacanga, Juquitiba, Jurupari, Jurumirim, Anhangabaú, Iguaçu, Igarapé, Igaratá, potiguar, carioca.

TEXTO INFORMATIVO

A expressão genérica "povos indígenas" refere-se a grupos humanos espalhados por todo o mundo, e que são bastante diferentes entre si. Apenas no Brasil, há mais de 200 desses povos.
É apenas o uso corrente da linguagem que faz com que, em nosso e em outros países, fale-se em povos indígenas.
Os povos indígenas contemporâneos estão espalhados por todo o território brasileiro, com exceção dos estados do Piauí e Rio Grande do Norte. Vários desses povos também habitam países vizinhos. No Brasil, a grande maioria das comunidades indígenas vive em terras coletivas, declaradas pelo governo federal para seu usufruto exclusivo.
SUGESTÃO: A partir da leitura e exploração com os alunos do texto, pesquise as influências indígenas em nossa cultura, na linguagem, na comida e costumes.


















LEIA A LENDA INDÍGENA:

A Vitória-Régia

Numa das mais lindas plantas aquáticas do mundo, a Vitória Régia (Euryle Amazônica) tem a folha de formato circular e mede até 1,80m de diâmetro. Parecida a uma bandeja, é bastante resistente e pode agüentar um peso de até 45 quilos. De cor verde na parte virada para cima e interna, e purpúrea na sua borda externa e parte inferior, a Vitória Régia vive em lagos, lagoas e rios de águas tranqüilas. Sua flor de cor branca com o centro rosado, alcança até 30 cms.
A Vitória Régia, com toda a sua beleza e exuberância chama a atenção de quantos a vêem, que ficam verdadeiramente extasiados. E tal aconteceu com o botânico inglês Lindlev que, ao contemplá-la, resolveu homenagear a rainha Vitória, da Inglaterra, e deu à planta o nome da soberana inglesa.
Mas, conforme relata Anísio Melo, nossos índios também não ficaram indiferentes à sua beleza e contam uma linda história para justificar-lhe a origem.
As lagoas e os lagos amazônicos são os espelhos naturais da vaidosa Iaci, a lua. As cunhãs (índias) e as caboclas ao vê-la refletida sentiam toda a inspiração para o amor. Ficavam então no alto das colinas esperando pelo aparecimento da lua, e que com o contato de sua luz lhes chegasse o amor redentor e elas pudessem subir ao céu transformadas em estrelas.
Um belo dia... uma linda cabocla, tomada pelo amor, resolveu que era chegado o momento de transformar-se em estrela. E com este intuito subiu à mais alta colina, esperando poder tocar a lua Iaci e assim concretizar o seu desejo. Mas... ao chegar ao cimo da colina viu a lua Iaci refletida na grande lagoa e pensou que estava a banhar-se... Na ânsia de tocar Iaci para realizar o seu sonho de amor, a bela cabocla lançou-se às águas da lagoa... E ao que pensou tocá-la, afundou, sumindo nas águas...
E a lua Iaci, condoída com o infortúnio de tão bela jovem e não podendo satisfazer seu desejo de levá-la para o céu em forma de estrela, transformou-a na bela estrela das águas, a linda planta aquática que é a Vitória Régia... cuja beleza e perfume são inconfundíveis. Dizem que o local onde o fato aconteceu é o lago Espelho da Lua, situado no município de Faro, na região do Baixo Amazonas Paraense...

22 DE ABRIL: CHEGADA DOS PORTUGUESES AO BRASIL-DESCOBRIMENTO

Chegada dos portugueses ao Brasil: Mini-projeto: Meu país!

Quando os portugueses chegaram ao Brasil encontraram um cenário bem diferente do que conhecemos hoje.
Proponha aos alunos que imaginem como era o Brasil naquela época e de registrem por meio de desenhos. Deixe que os alunos falem de seu desenho aos outros alunos.
Colagem: Faça o contorno de um mapa do Brasil em uma folha grande. Escreva um título para a colagem (MEU PAÍS, NOSSO POVO...).
Convide os alunos a montar o "perfil" de nosso país. Para isso, deverão recortar e colar dentro do contorno: os habitantes (pessoas), bandeira, animais.

TEXTO INFORMATIVO

Em 1500, há mais de 500 anos, Pedro Álvares Cabral e cerca de 1.500 outros portugueses chegaram às terras do Brasil.
Na época, aqui viviam apenas os índios, não havia cidades, estradas, carros... Os índios caçavam e plantavam apenas aquilo que eles necessitavam para comer em seu dia-a-dia.
Os portugueses estranharam muito que os índios vivessem nus e não morassem em cidades. Mas os índios também devem ter achado muito engraçadas as roupas que os portugueses vestiam.

Texto informativo : O PAU BRASIL

Hoje é artigo raro nas florestas brasileiras, mas na época do descobrimento, era tanto pau-brasil por aqui que o nome pegou e a planta acabou dando nome ao nosso país. O pau-brasil foi o primeiro produto explorado pelos portugueses quando chegaram às novas terras. Até 1530, o pau-brasil foi o único produto retirado da nova colônia. Do litoral do Rio Grande do Norte até a costa do Rio de Janeiro, o pau-brasil era aárvore dominante na Mata Atlântica brasileira.
No Brasil, os colonizadores cortavam a árvore, utilizavam a madeira e extraíam um corante vermelho usadopara tingir roupas e fabricar tinta de escrever. O pau-brasil foi praticamente extinto devido à exploração irresponsável e ao desmatamento da Mata Atlântica, floresta onde ele nascia normalmente.
Pau-brasil é uma designação que abrange várias espécies de árvores do gênero Caesalpinia. As mais comuns delas são a Caesalpinia sappan e a Caesalpinia echinata. A Fundação Nacional do Pau-Brasil éuma entidade que cria ações de preservação da árvore nacional do Brasil, além de estudar, catalogar e incentivar as pessoas a conhecer melhor essa árvore.
Hoje o pau-brasil é cultivado para ornamentação e exportação. Sua madeira é apreciada na fabricação de violinos e por isso o pau-brasil é exportado para a Europa


1º DE MAIO: DIA DO TRABALHO

Dia do Trabalho - Mini-projeto: Imitando as profissões

• Em roda de conversa utilizar a mímica para cantar a canção ou ler os versos. Vão-se mudando o nome das profissões e fazendo gestos enquanto cantam.
• Comentar sobre cada personagem das canções, apresentando o nome da profissão. Fazer um levantamento do conhecimento prévio dos alunos, perguntando: O que ele faz? Em que lugar trabalha? O que utiliza em seu trabalho? Listar os nomes das profissões no quadro.
• Pedir aos alunos que façam um desenho sobre a profissão de que mais gostam.


VAMOS CANTAR:

Passa, passa gavião
Todo mundo é bom!

A costureira faz assim
A costureira faz assim,
Assim, assim, assim, assim!

Passa, passa gavião
Todo mundo é bom!



O motorista faz assim
O motorista faz assim,
Assim, assim, assim, assim!

Passa, passa gavião
Todo mundo é bom!

A professora faz assim
A professora faz assim,
Assim, assim, assim, assim! (médico/piloto/dentista/etc.)


Livro das profissões
• Em roda de conversa perguntar aos alunos qual a profissão de seus pais. Escreva no quadro, com letra de imprensa maiúscula.
• Comentar com a turma sobre cada profissional: O que ele faz? Em que lugar trabalha? O que utiliza em seu trabalho? Perguntar que outras profissões eles conhecem e explicar como cada uma delas contribui para a vida em sociedade. Trabalhar o sentido de utilidade das profissões e satisfação pessoal no trabalho, como valor.
• Elaborar com os alunos o Livro das Profissões para que possam registrar por meio de desenhos ou palavras, as profissões de seus pais, aquelas de que mais gostam e as demais, com seus objetos e ferramentas principais. Se for preciso, o professor pode atuar como escriba dos alunos.


Livro das profissões
•Sentados em roda, motivar os alunos para a brincadeira. A professora diz: "Estou pensando em alguém que faz pão". Os alunos tentam adivinhar e dizer o nome da profissão. Quando alguém acertar, a professora deve escrever na lousa/quadro o nome da profissão, em letra de imprensa maiúscula.
O jogo continua, com o aluno seguinte, na roda.
Sugestões:
Apaga o fogo; vende jornal; trabalha na feira; pinta casas; conserta sapatos; cuida dos doentes;
Faz comida; ensina crianças etc.
TEXTO INFORMATIVO :

O Dia do Trabalho é comemorado em quase todo o mundo. No dia 1º de maio, os trabalhadores e seus representantes se reúnem para comemorar a data escolhida para lembrar a prisão, morte e violência com que a polícia atacou centenas de trabalhadores na cidade de Chicago, Estados Unidos em 1º de maio de 1886.

SUGESTÃO: Discuta a questão do trabalho infantil com seus alunos.· Pergunte aos alunos se eles conhecem alguma criança que trabalha. Se ela estuda também ou só trabalha.· Questione-os a respeito do que acham ser o correto: trabalhar ou estudar?


Trabalho Infantil _ TEXTO INFORMATIVO
A Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente proíbem o trabalho infantil no Brasil. Mas, mesmo assim, no País existem 2,9 milhões de crianças trabalhando. Existem no mundo em torno de 250 milhões de crianças entre 5 e 14 anos que trabalham, segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT). No Brasil, a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) proíbem o trabalho infantil. Mas, infelizmente, existem 2,9 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade empregados em lavouras, carvoarias, olarias, pedreiras, mercado informal e atividades domésticas. As meninas representam um terço deste número. E mais de 50% desses menores não recebem nenhum tipo de remuneração. Informações produzidas pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1999 (PNAD) revelam que a mão-de-obra infantil está mais concentrada em pequenos empreendimentos familiares, especialmente no setor agrícola. Em 1999, a atividade agrícola detinha 80,4% das crianças ocupadas de 5 a 9 anos de idade e 63,2% das ocupadas de 10 a 14 anos de idade. De 1995 para 1999, de acordo com a pesquisa, a proporção de crianças ocupadas no contingente de 5 a 14 anos de idade passou de 14,5% para 11,8% entre os meninos e de 7,8% para 6,0% entre as meninas. Fonte: PNAD / Ministério do Trabalho

2º DOMINGO DE MAIO : DIA DAS MÃES

Dia das Mães - Mini-projeto: Móbile de coração

• Recortar várias duplas de corações de diferentes tamanhos em cartolina branca. Com cola plástica colorida pedir aos alunos que pintem e enfeitem os corações do modo que quiserem.
• Recortar um fio de nylon de 1,5 m de comprimento e colar no meio das figuras, deixando um espaço de 10 cm entre elas.
• Por fim, escrever o nome do aluno (ou convidá-lo a escrever) em uma tira de cartolina e colar no final do fio.
Brincando com as mães
Jogo: Flores mágicas
Motivação: contar a história de um jardim mágico, em que as flores voam para alcançar a princesa (que pode ser a professora ou as mães).
• Traçar no chão, com giz colorido, duas linhas distantes 3 metros uma da outra.
• Recortar silhuetas de flores em papel de seda colorido. Dar uma flor a cada aluno.
Partindo de uma das linhas, os alunos devem engatinhar, assoprando suas flores em direção à outra linha, onde está o jardim mágico (onde podem estar as mães).
Não há ganhadores para o jogo, apenas a proposta da realização do trajeto e o treino do assoprar, muito recomendado como exercício, pelos fonoaudiólogos.
TEXTO INFORMATIVO

Nos Estados Unidos, uma moça chamada Ana Jarvis começou uma campanha para que o Dia das Mães fosse comemorado no segundo domingo de maio, dia em que morreu a sua mãe. Aos poucos a campanha de Ana teve sucesso e conquistou quase todo o mundo.


LEIA:Obrigado, mamãe!Hoje é o melhor dia do ano,É um dia especial.É mais que aniversário!Hoje pe o Dia das Mães!É tão bom quanto o Natal!
Vou muito bem na escolaE não fiz nada de erradoPra ter que bajular.Então deve ser verdadeIsso que eu quero falar:
Obrigado, mamãe,Pelas noites mal dormidas,Pelas horas tão sofridasQue você me dedicou.
Obrigado, mamãe,Por esse amor tão profundo,Por me ter posto no mundo,Por fazer tudo o que eu sou.

Muito obrigado, mamãe!Obrigado por seu carinho,Por todo esse amor, todinho,Que você deu para mim...Obrigado, mamãe...
Pedro Bandeira, Obrigado, mamãe! O livro do amor pela mulher mais importante do mundo. Editora Moderna.

5 DE JUNHO: DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

Dia Mundial do Meio ambiente : Mini-projeto: Preservando o ambiente

• Propor aos alunos a elaboração de cartazes, alertando a comunidade escolar para a preservação do ambiente e a colaboração para um ambiente mais saudável.
JOGUE O LIXO NO LIXO!
RESPEITE OS ANIMAIS!
A arte da reciclagem: Promova a reciclagem de papéis:
Materiais:
- 1 litro de água
- 20 gramas de qualquer tipo de papel ou 4 folhas de sulfite
- 2 gramas de pó de gelatina
- 1 grama de anilina (caso você queira papel colorido)
- liquidificador
- 1 bacia grande
- 1 peneira de qualquer formato
Como fazer:
1. Na véspera, rasgue o papel em pedacinhos e deixe de molho por 24 horas. Bata a mistura de papel e água no liquidificador, acrescentando a gelatina e, se for o caso, a anilina.
2. Passe a massa para uma bacia com 5 litros de água e agite levemente.
3. Introduza a peneira na bacia e, fazendo um movimento vertical, deixe escorrer toda a água.
4. Coloque a peneira sobre uma pilha de jornais, ou sobre um pano absorvente, sugando o excesso de água com uma esponja.
5. Retire o papel da peneira e deixe secar ao sol.
6. Depois que estiver completamente seco, o papel reciclado estará pronto para ser uso.
Revista da Folha. 3 de agosto de 1977, p. 21.

Entre os dias 5 e 12 de junho de 1972, foi realizada em Estocolmo, a capital da Suécia, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. A partir dessa data, o dia 5 de junho foi declarado Dia Mundial do Meio Ambiente.
Os participantes da conferência assinaram documentos que deveriam obrigar os governos de todos os países a tomar medidas para impedir a poluição do solo, das águas e do ar. Eles também queriam que as pessoas tomassem consciência da necessidade de proteger o meio ambiente.
A conferência de 1992 foi realizada na cidade do Rio Janeiro e a de 2002 foi realizada na África do Sul..
SUGESTÃO: Cante a música com os alunos e aproveite para questioná-los sobre as perguntas feitas nela.
CANTE:Herdeiros do futuroA vida é uma grande amiga da gentenos dá tudo de graçapara viversol e céu,luz e ar, rios e fontesterra e mar.
Somos os herdeiros do futuroe para esse futuro ser felizvamos ter que cuidarbem desse país.
Será que no futuro haverá flores?
Será que os peixesvão estar no mar?será que os arco-íris terão corese os passarinhos vão poder voar?será que a terravai seguir nos dando fruto, a folha,o caule e a raiz?será que a vidaacaba encontrando um jeito bomda gente ser feliz?
Vamos ter de cuidar bem desse país.
Toquinho e Elias Andreato. Canção dos direitos da criança, Movieplay do Brasil

Junho: Festas juninas12- Santo Antonio24- São João29- São Pedro

Festas juninas - Mini-projeto: Elementos típicos
Organize os alunos em grupos e proponha uma pesquisa a respeito de elementos típicos desta época.
Grupo 1 - pratos salgados
Grupo 2 - pratos doces
Grupo 3 - bebidas
Grupo 4 - músicas juninas
Promova a troca entre os alunos e uma exposição com o material coletado. Se pertinente, faça a eleição de uma receita junto aos alunos para que a realizem na escola.
Quadrilha alegre
1. Deixar que os alunos escolham um para ser o cantador para a quadrilha.
2. Os demais alunos formam uma roda para dançar.
3. O cantador conduzirá a dança: "Cavalheiros cumprimentam as damas"; "Cavalheiros para um lado, damas para o outro"; " A ponte quebrou..."; "Cavalheiros tiram o chapéu"; " Todos ao centro" e assim por diante.

TEXTO INFORMATIVO

A festa junina não existe só no Brasil. Celebrar o nascimento de São João é um costume que vem lá do século IV, dos países católicos da Europa, e foi trazido pelos portugueses para cá.
Para participar da festa, o legal é caprichar no visual, com chapéu de palha, vestido rodado, camisa xadrez e calça com remendos coloridos. Para as meninas, o batom vermelho e as bochechas rosadas dão o toque final. Nos meninos não pode faltar um bigodinho.
As brincadeiras típicas são a corrida de sacos, a corrida do ovo na colher, cadeia, correio elegante, entre outras. Comidas típicas também não faltam, pipoca, pé-de-moleque, curau, bolo de cenoura, cachorro quente, quentão e mais um monte.

TEXTO INFORMATIVO: De onde vem a quadrilha?

Quadrilha
Esta dança, de origem francesa surgiu em Paris, no século XVIII. A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez muito sucesso nos salões brasileiros do século XIX. No Rio de Janeiro, foi muito popularizada. Suas evoluções básicas foram modificadas e novas foram agregadas, modificando inclusive sua música e seus comandos.

Fandango
É uma dança regional do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os tipos mais comuns são: anu, candeeiro, cana-verde, caranguejo, chimarrita, chula, marinheiro, marrafa, pericó, polca, quero-quero. No fandango, são os homens que sapateiam.

Cateretê (Catira)
Foi inserida no Brasil pelos jesuítas como homenagem à Santa Cruz, São Gonçalo, Espírito Santo, São João e Nossa Senhora da Conceição. O Cateretê é está muito presente na área rural do Sul do Brasil, mas também é encontrado no Amazonas, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo. É mais freqüente ver o Cateretê sendo dançado apenas por homens, onde eles cantam, tocam viola, sapateiam e batem palmas.


2º DOMINGO DE AGOSTO: DIA DOS PAIS

Dia dos Pais - Mini-projeto: Cartão especial
Proponha aos alunos que confeccionem um cartão para os pais. Poderão utilizar diferentes papéis, materiais de colagem e figuras de revistas. Incentive-os a exercer a criatividade.
Ajude-os a revisar os textos antes de escrevê-lo no cartão.
Passeio legal
Proponha a inversão de papéis para que os alunos levem os pais a passearem. Auxilie os alunos a pensarem em locais em que possam passear com seus pais: parques, cinemas, restaurante, lanchonete, exposições...
Para isso, disponibilize jornais ou guias de entretenimento para consulta dos alunos.

TEXTO INFORMATIVO
O Dia dos Pais também tem origem nos Estados Unidos.Uma moça de nome Sonora Dodd resolveu homenagear seu pai, um veterano da guerra civil que criou sozinho seis filhos, depois da morte de sua mulher em 1898.Sonora pediu ajuda às autoridades e à Associação de Jovens Cristãos de sua cidade. O primeiro Dia dos Pais foi comemorado na data de aniversário de seu pai: dia 19 de junho.A partir dessa data, a rosa foi escolhida como símbolo do Dia dos Pais. A rosa vermelha para os pais vivos e a rosa branca para os pais já falecidos.Muitos anos depois, a comemoração passou a ser no segundo domingo de agosto..
Leia o texto para os alunos e aproveite para propor a confecção de um cartão, podendo o texto ser utilizado nele.
LEIA O TEXTO: Meu pai, minha ponte! (Silvia Schmidt)
Que mãos são essas cheias de coragem para enfrentar a lida dia a dia? Que alma é essa que lhe dá a mensagem: "a cada sol virá mais alegria?" Que corpo é esse que jamais se cansa quando você lhe grita por auxílio? Que boca é essa cheia de esperança todas as vezes em que fala "filho"?
Olhe esse homem que bem deve estar dentro em seu peito de onde não se vai, que um dia veio para aí ficar, como a lembrança que jamais se vai...
... e então verá ... a resposta há de chegar ... ... essa resposta será o nome "Pai".



22 DE AGOSTO: DIA DO FOLCLORE

Folclore- Mini-projeto:Conhecendo parlendas

. Antes de iniciar a atividade, explique aos alunos que as parlendas são rimas infantis usadas em brincadeiras ou como técnica de memorização. Propor aos alunos que recitem bem alto e da mesma forma que você fizer. Ou seja, quando você falar lentamente, eles respondem lentamente; quando você falar rápido, eles devem falar rápido, mas sempre todas ao mesmo tempo.
Esta é também uma boa oportunidade para trabalhar noções de ritmo e o que são rimas.
Na primeira fase, você terá de ensinar as parlendas aos alunos até que eles decorem.
O "chefe", no caso você, deve falar a primeira frase (quase sempre uma pergunta) e, em seguida, as os alunos todos juntos declamam o resto. Faça várias vezes seguidas em uma espécie de ladainha.
Suqestões de parlendas:

(chefe/você): O QUE HÁ DE NOVO?
(todos): MUITA GALINHA E POUCO OVO!
(chefe): O QUE É ISSO?
(todos): CHOURIÇO PRA VOCÊ COMER NA HORA DO SEU SERViÇO!
(chefe): QUE HORAS SÃO?
(todos): HORA DE COMER PÃO E LAMBER SABÃO!
(chefe): AONDE VAI?
(todos): VOU ALI E VOLTO JÁ. VOU APANHAR MARACUJÁ!
(chefe): O QUE ESTÁ FAZENDO Aí?
(todos): SEGURANDO AS CALÇAS PRA NÃO CAIR.
Sugerimos que nesse dia, você proponha uma grande festa, em sala de aula, para comemorar o dia ou mês do folclore. Além desse "sarau" literário, os alunos podem experimentar comidas que fazem parte do nosso folclore como pamonha, pão de milho, batata doce, amendoim e pipoca. Peça para que cada um traga um desses pratos. Explique que as comidas também fazem parte da cultura de um povo. Não deixe de falar que muitas delícias que os brasileiros apreciam ainda hoje tiveram origem em um passado distante e foram criadas por povos africanos, indígenas e europeus.

Conhecendo adivinhas

Pertencem, também, à literatura oral e é um gênero universal. Você vai propor um "enigma" e os alunos vão ter de acertar. Se for muito difícil a adivinha, você vai fazer mímica até que acertem. Outra idéia é chamar alguns alunos, para quem você vai dar a resposta, e eles que devem fazer a mímica para a classe acertar.

Suqestão de adivinhas:
•O que é o que é que cai em pé e corre deitado? (resposta; a chuva)
•O que é o que é que fica rodando, rodando, mas não sai do lugar? (o relógio)
•O que é o que é vermelha, não toma chuva, mas está sempre molhada? (a língua) O que é o que é que mais pesa no mundo? (a balança)
•O que é o que é que tem boca, só um dente e chama a atenção de muita gente? (o sino)
•O que é o que é que vive passando os dentes no cabelo? (o pente)
•O que é o que é que Deus dá duas vezes e se alguém quiser mais terá que mandar fazer? (os dentes)
Sugira que os alunos inventem as suas próprias adivinhas. Obviamente, que em muitas não haverá coerência, mesmo assim deverão ser aceitas. Será um jogo divertido, de muito raciocínio e de muita criatividade.
Conhecendo os trava-línguas, que pertencem à literatura oral
Diga para classe decorar os trava-línguas, pois dali a uma semana haverá uma competição. Nesse grande dia, você vai dividir a classe em equipes. Antes, você preparou várias tiras de papel com palavras-chave, que vai sorteando durante a competição. Então, quando você disser, por exemplo, "tigre", alguém da equipe levanta a mão e diz o trava-língua, que contém aquela palavra sorteada, bem rápido e certinho. Se errar passa para a outra equipe.

Sugestões de trava-línquas:
1)Três pratos de trigo
Para três tigres tristes
2)Sabia que o sabiá sabia assobiar?
3)A aranha arranha o jarro.
O jarro arranha a aranha.
4)O rato roeu a roupa do rei de Roma e da rainha da Rússia.
5)A rata roeu a rolha da garrafa da rainha.
6)O pobre pintor português
Pinta parede, porta e pia.
7)O doce perguntou para o doce
Qual era o doce mais doce
O doce responde pro doce
Que o doce mais doce
É o doce de batata doce
8)O peito do pé do Pedro é preto
9)Olha o sapo dentro do saco,
o saco com o sapo dentro,
o sapo batendo papo
e o papo soltando vento.

Conhecendo as lendas do nosso folclore

Como toda data especial merece um cartão (cartão de Natal, Dia das Mães, de aniversário), o Dia do Folclore também vai ter um.
Peça para as crianças trazerem materiais como lantejoulas, purpurinas, fitas, lacinhos e outros bem bonitos para enfeitar o cartão. Para esta atividade, basta uma folha de sulfite, dobrada ao meio ou um quadrado de cartolina também dobrado ao meio em formato de cartão. Você vai contar 3 ou 4 lendas do folclore, enfatizando bem as características dos personagens, por exemplo, cabelos imensos e bem verdes; olhos enormes; um gorro muito vermelho, bastante peludo e de orelhas compridas. Cada criança escolhe um personagem e o desenha no cartão.
Dentro do cartão, os alunos devem escrever ou colar letras tiradas de uma revista - De... (nome do aluno) Para... (nome de quem vai receber o cartão) e FELIZ DIA DO FOLCLORE. Sugira que as crianças ao dar o cartão, contem para o presenteado a história daquele personagem que ela desenhou.
Criação coletiva de uma história
Faça uma grande roda com todos sentados no chão. Você fala sobre um personagem do nosso folclore. Enfatize as características e as atitudes mais marcantes desse personagem. Explique que todos vão criar uma aventura nova para aquele personagem. A partir daí, você começa a criação da história coletiva. Você diz, por exemplo, que era um dia de muito sol e que alguns pescadores saíram para pescar. Nesse ponto, você passa a palavra para o aluno que está na sua esquerda e ele dá prosseguimento dizendo, por exemplo, os pescadores tinham medo de encontrar a lara. O próximo aluno vai dizer que a lara já estava lá penteando os cabelos na margem do rio.
E assim prossegue até todos participarem. Quando você notar que a história está se desviando, você interfere com alguma sugestão que dê coerência àquele personagem e que leve a uma ação. Você também pode ajudar os alunos, que sempre dizem 'não sei o que falar' dando sugestões ou fazendo perguntas do tipo 'o que você acha que a lara falou para o pescador mais valentão?' ou 'será que a lara estava sozinha ou com outras amigas?'. Durante todo o tempo, você estará anotando as partes da história em uma folha e quando a história terminar, você lê para eles e os parabeniza por terem criado uma história.
Aproveite a data para apresentar aos alunos o mundo maravilhoso do folclore brasileiro. Uma boa sugestão é conversar sobre algumas brincadeiras que atravessaram gerações como: passa-anel, ciranda, esconde-esconde, jogar pião, empinar pipa. A aula fica ainda mais produtiva, se, anteriormente, encomendar uma pesquisa aos alunos. Eles deverão perguntar aos avós, pais, tios, vizinhos como eram essas brincadeiras, regras do jogo e se eles conhecem outras. Depois, em sala de aula, é só trocar informações.
É também interessante levar para a aula figuras de grandes festas folclóricas como bumba-meu-boi, chula, frevo, festas caipiras, carnaval e também de artesanato (rendas e cerâmicas) e comidas (feijoada, pamonha). Geralmente, as revistas de turismo trazem matérias sobre esse assunto e com belas fotos. Chame atenção deles para o colorido, o material e a diversidade das fantasias e dos objetos.
E não deixe de falar sobre as lendas. Nascidas da imaginação do povo e transmitidas pela tradição oral, muitas vezes são assustadoras, mas quase sempre trazem no final uma grande lição de moral. Vamos lembrar de algumas? Selecione as que julgar mais interessantes.

ALGUMAS LENDAS:
Curupira : Um indiozinho de cabelos e olhos vermelhos, unhas azuis e os pés virados para trás. Ele é o guardião das plantas e animais da floresta.
Boitatá: É uma enorme serpente que solta fogo pela boca. Ela protege as matas das pessoas que querem incendiá-la.
Boto: Um golfinho que vive no rio Amazonas. Às vezes, se transforma em um homem bastante sedutor que conquista as mulheres.
Cuca: Uma mulher muito feia, meio bruxa, que ameaça as crianças desobedientes que não querem dormir à noite.
Saci- Pererê: O Saci aparece no meio de um redemoinho e some quando ele quer. Vive aprontando travessuras com as pessoas e maltratando os animais. Usa sempre um gorro vermelho e não larga o cachimbo da boca. Ele é pretinho e tem uma perna só. Quem conseguir arrancar o gorro da cabeça dele, pode pedir a recompensa que quiser. Essa figurinha já é quem conhecida das nossas crianças de hoje, graças ao seriado da TV Globo Sítio do Pica Pau Amarelo. Estimule as crianças a lembrarem de algumas aventuras, que elas viram na tevê, em que o Saci participou.
Lara: Da cintura para cima é mulher e da cintura pra baixo é peixe. O seu canto é tão irresistível que hipnotiza os homens e os leva para as profundezas dos rios ou lagos. Toda tarde, ela vem para a beira do rio e fica admirando sua imagem nas águas. Os índios garantem que ela protege os rios e seus habitantes e a chamam de Mãe D' água. Para não serem atraídos pela lara, os pescadores devem voltar para casa antes do entardecer.
Lobisomem: Quando está em forma de gente, é bem magro, pálido e mal-humorado. Nas noites de lua cheia, transforma-se em um bicho enorme, peludo, com grandes orelhas, parecido com um lobo. Sua ruindade é tanta que ele pode matar aquele que cruzar o seu caminho. Com as primeiras luzes do dia, ele corre por 7 cemitérios, vilas e encruzilhadas até voltar à sua forma humana. Conta a lenda que se um menino nascer depois de 7 irmãs, ele vira lobisomem quando fizer 13 anos.

TEXTO INFORMATIVO:
O Dia Mundial do Folclore é comemorado, em quase todos o mundo, no dia 22 de agosto.Foi nessa data, em 1846, que o estudioso inglês, Willian John Thoms, criou a palavra folklore.
Em inglês, folk, que significa povo, e Iore, estudo. Estudo das tradições, aquilo que nasceu do povo de forma natural, espontânea.

7 DE SETEMBRO: INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

Dia da Independência do Brasil - Mini-projeto: Pesquisa

Praticamente em todas as cidades há desfiles no dia 7 de setembro. Grupos de militares, de policiais, de estudantes e muitos outros participantes desfilam pelas ruas ao som de músicas chamadas marchas e dobrados.
Peça aos alunos que se informem a respeito de como é comemorada a data em sua localidade.
Adornos
Incentive os alunos a explorarem folhas de jornais de modo a criar espadas e chapéus para brincarem com a Marchinha (Caixa de idéias). Deixe que criem livremente e auxilie quando necessário.

TEXTO INFORMATIVO:
Desde que chegaram aqui, em 1500, os portugueses eram os donos de tudo o que havia no Brasil.
Muitos brasileiros estavam descontentes com os portugueses e queriam que o Brasil fosse um país livre e independente. Mas os portugueses insistiam em mandar em tudo.
Depois de mais de 300 anos de mando português, no dia 7 de setembro de 1822, o príncipe D. Pedro I proclamou a independência e se tornou o primeiro imperador do Brasil.Desde então, somos reconhecidos como um país independente.
Cante com seus alunos a marchinha do Soldado. Se eles quiserem, encenem com chapéus e espadas feitas de jornais.

CANTE:
Marcha soldado,Cabeça de papel.Se não marchar direitoVai preso pro quartel.


O quartel pegou fogo.Maria deu o sinal.Acode, acode, acodeA bandeira nacional.

21 DE SETEMBRO: DIA DA ÁRVORE

Dia da Árvore _ Mini-projeto: Colagem
Organizar junto aos alunos uma coleção de espécies de árvores. Para isso, coletar folhas secas caídas de diferentes tipos de árvores e organizá-las em folhas de papel sulfite, incluindo o nome da árvore, o tipo de folha coletado colado e se for possível uma foto ou imagem recortada de revistas, livros.
Depois, unir as páginas, fazer uma capa. Deixar o material exposto para apreciação.
Marcador de livro ecológico
Proponha aos alunos a confecção de marcadores feitos com papel reciclável ou de aproveitamento de sobras de papelão ou outro material rígido.
Converse com os alunos a respeito da importância das árvores para nosso ambiente.

TEXTO INFORMATIVO:
A massa principal da vegetação terrestre é constituída por árvores, agrupadas em sua maioria em florestas. Toda e qualquer planta viva, lenhosa e ramificada que ultrapasse os sete metros de altura pode ser considerada uma árvore.
As maiores árvores chegam a 165 metros de altura (eucaliptos da Austrália). Já o diâmetro da base do tronco mede até 13 metros entre as sequóias da Califórnia, cuja longevidade ultrapassa os 2.000 anos.

LEIA: Qualquer vida é muita dentro da floresta

Se a gente olha de cima, parece tudo parado.
Mas por dentro é diferente.
A floresta está sempre em movimento.
Há uma vida dentro dela que se transforma sem parar.
Vem o vento.
Vem a chuva.
Caem as folhas.
E nascem novas folhas.
Das flores saem os frutos.
E os frutos são alimento.
Os pássaros deixam cair as sementes.
Das sementes nascem novas árvores.
As luzes dos vaga-lumes são estrelas na terra.
E com o sol vem o dia.
Esquenta a mata.
Ilumina as folhas.
Tudo tem cor e movimento.
O livro das árvores. Org. Jussara Gomes Gruber
Org. professores Ticuma Bilíngües. São Paulo: Global, 2000





12 DE OUTUBRO : DIA DA CRIANÇA

Dia das Crianças - Mini-projeto: Piquenique
Programe um piquenique com os alunos, para isso comunique a direção da escola e peça autorização aos pais. Veja dicas para organizá-lo..
Programe o seu e divirta-se
O tradicional e conhecido piquenique é uma boa opção para quem pretende fazer um programa gostoso no Dias das Crianças. E para isso não é preciso roupa nova nem muito dinheiro. Confira algumas dicas a seguir.
Brinquedos e roupas
Cumprida essa etapa, negocie com as crianças o que levar. Bicicleta, patins, bola de futebol. Um carrinho de boneca para passear com a "filhinha"? Vista as crianças como se vocês estivessem partindo para uma "aventura radical". Afinal, eles precisam estar à vontade para correr, rolar na grama e se sujar. Isso é saudável.
O que levar para comer e beber
Para montar a cesta de piquenique, sua imaginação é o limite. Para os sanduíches, evite maionese, pois ela estraga rápido fora da geladeira. Se for levar pães de forma, embrulhe-os com papel alumínio. Eles ficarão fresquinhos até o momento de serem "devorados". Abuse das frutas. Maçãs e laranjas são ideais, pois não ficam amassadas e são altamente hidratantes. Não se esqueça dos sucos, da água ou dos refrigerantes.
Qual o melhor tempo
Se o dia estiver nublado, comemore, pois assim não vai precisar ficar "torrando" no sol. Se estiver fazendo sol, não se esqueça do filtro solar para evitar queimaduras indesejáveis.

TEXTO INFORMATIVO:
No Brasil, o Dia da Criança foi criado em 1955 por um executivo da fábrica de brinquedos Estrela. Os donos das outras fábricas de brinquedos e os lojistas gostaram tanto da idéia que promoveram a Semana da Criança.
Discuta com os alunos os Direitos da Criança e depois peça a eles que façam um desenho representando-os

DIREITOS DA CRIANÇA:

1. Direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.2. Direito à proteção especial para o seu desenvolvimento físico, mental e social.3. Direito a um nome e a uma nacionalidade.4. Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.5. Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.6. Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.7. Direito à educação gratuita e ao lazer infantil.8. Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.9. Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.10. Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.






15 DE OUTUBRO: DIA DO PROFESSOR

Dia do professor - Mini-projeto: Entrevista
Propor aos alunos que entrevistem algum familiar a respeito do que lembram de seus professores. Orientar os alunos a formularem questões como, qual o professor preferido, de que matéria mais gostava e o motivo, o que lhe chamava a atenção no professor, etc.
Depois, promova a troca de informações em uma roda de conversa.
Poema
Convide os alunos a criarem um poema coletivamente em homenagem a todos os professores da escola.
Auxilie-os escrevendo, conforme forem ditando no quadro o poema, conduza as melhorias e correções no texto e transcreva em uma folha de papel pardo grande para que os alunos possam ilustrá-lo com desenhos deles e assinem.
Expor a criação coletiva em espaços de uso comum na escola.

Decálogo do bom professor

Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado.
Apresentamos um decálogo contendo dez princípios para atividade docente de um bom professor do terceiro milênio, século marcado pela informação e pelo conhecimento tecnológico.
O professor do século XXI é aquele que, além da competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, tem a consciência de que mais importante do que o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento humano e que o respeito às diferenças está acima de toda pedagogia..
A função do bom professor do século XXI não é apenas a de ensinar, mas de levar seus alunos ao reino da contemplação do saber.
Eis então os dez passos na direção de uma pedagogia do desenvolvimento humano:

1º PASSO - Aprimorar o educando como pessoa humana - A nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mas povoado de corações, de dores, incertezas e inquietações humanas.
A escola não pode se limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, de corpo e alma.
De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula, se fora da escola, o aluno se torna um homem brutalizado, desumano e patrocinador da barbárie.
Educamos pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.
2º - Preparar o educando para o exercício da cidadania - Se de um lado, primordialmente, devemos ter como grande finalidade do nosso magistério o ministério de fazer o bem às pessoas, fazer o bem é preparar nosso para o exercício exemplar e pleno da cidadania.
O cidadão não começa quando os pais registram seus filhos no cartório nem quando os filhos, aos dezoito anos, tiram suas carteira de identidade civil, a cidadania começa na escola, desde os primeiros anos da educação infantil e se estende à educação superior, nas universidades; começa com o fim do medo de perguntar, de inquirir o professor, de cogitar outras possibilidades do fazer, enfim, quando o aluno aprende a fazer fazer, a construir espaço de sua utopia e criar um clima de paz e bem-estar social, política e econômico no meio social.
3º - Construir uma escola democrática - A gestão democrática é a palavra de ordem na administração das escolas. Os educadores que atuarão no novo milênio devem ter na gestão democrática um princípio em que não arredam pé, não abrem mão.
Quanto mais a escola for democrática, mais transparente. Quanto mais a escola é democrática, menos erra, tem mais acerto e possibilidade de atender com eqüidade as demandas sociais. Quanto mais exercitamos a gestão democrática nas escolas, mais no preparamos para a gestão da sociedade política e civil organizada.
Aqui, pois, reside uma possibilidade concreta: chegar à universidade e concluir um curso de educação superior e estar preparado para tarefas de gestão na governo do Estado, nas prefeituras municipais e nos órgãos governamentais.
Quem exercita a democracia em pequenas unidades escolares, constrói um espaço próprio e competente para assumir responsabilidades maiores na estrutura do Estado. Portanto, quem chega à universidade não deve nunca descartar a possibilidade de inserção no meio político e poder exercitar a melhor política do mundo, a democracia.
4º - Qualificar o educando para progredir no mundo do trabalho - Por mais que a escola qualifique seus recursos humanos, por mais que adquira o melhor do mundo tecnológico, por mais que atualize suas ações pedagógicas, era sempre estará marcando passo frente às novas transformações cibernéticas, mas a escola, através de seus professores, poderá qualificar o educando para aprender a progredir no mundo do trabalho, o que eqüivale a dizer a oferecer instrumentos para dar respostas, não acabadas ( porque a vida é processo inacabado) às novas demandas sociais, sem medo de perdas, sem medo de mudar, sem medo de se qualificar, sem medo do novo, principalmente o novo que vem nas novas ocupações e empregabilidade.
5º - Fortalecer a solidariedade humana - É papel da escola favorecer a solidariedade, mas não a solidariedade de ocasião, que nasce de uma catástrofe, mas do laço recíproco e cotidiano e de amor entre as pessoas. A solidariedade que cabe à escola ensinar é a solidariedade que não nasce apenas das perdas materiais, mas que chega como adesão às causas maiores da vida, principalmente às referentes à existência humana.
Enfim, é na solidariedade que a escola pode desenvolver, no aluno-cidadão, o sentido de sua adesão às causas do ser e apego à vida de todos os seres vivos, aos interesses da coletividade e às responsabilidades de uma sociedade a todo instante transformada e desafiada pela modernidade.
6º - Fortalecer a tolerância recíproca - Um dos mais importantes princípios de quem ensina e trabalha com crianças, jovens e adultos é o da tolerância, sem o qual todo magistério perde o sentido de ministério, de adesão aos processos de formação do educando.
A tolerância começa na aceitação, sem reserva, das diferenças humanas, expressas na cor, no cheiro, no falar e no jeito de ser de cada educando.
Só a tolerância é capaz de fazer o educador admitir modos de pensar, de agir e de sentir que diferente dos de um indivíduo ou de grupos determinados, políticos ou religiosos.
7º - Zelar pela aprendizagem dos alunos - Muitos de nós professores, principalmente os do magistério da educação escolar, acreditam que o importante, em sala de aula, é o instruir bem, o que pode ser traduzido, ter domínio de conhecimento da matéria que ministra aula.
No entanto, o domínio de conhecimento não deve estar dissociado da capacidade de ensinar, de fazer aprender. De que adiante e conhecimento e não saber, de forma autônoma e crítica, aplicar as informações?
O conhecimento não se faz apenas com metalinguagem, com conceitos a, b ou c, e sim, com didática, com pedagogia do desenvolvimento do ser humano, sua mediação fundamental.
O zelo pela aprendizagem passa pela recuperação daqueles que têm dificuldade de assimilar informações, sejam por limitações pessoais ou sociais. Daí, a necessidade de uma educação dialógica, marcada pela troca de idéias e opiniões, de uma conversa colaborativa em que não se cogita o insucesso do aluno.
Se o aluno fracassa, a escola também fracassou. A escola deve riscar do dicionário a palavra FRACASSO. Quando o aluno sofre com o insucesso, também fracassa o professor. A ordem, pois, é fazer sempre progredir, dedicar-se mais do que as horas oficialmente destinadas ao trabalho e reconhecer que nosso magistério é missão, às vezes árdua, mas prazerosa, às vezes sem recompensa financeira condigna que merecemos, mas que pouco a pouco vamos construindo a consciência na sociedade, principalmente a política, de que a educação, se não é panacéia, é o caminho mais seguro para reverter as situações mais inquietantes e vexatórias da vida social.
8º- Colaborar com a articulação da escola com a família - O professor do novo milênio deve ter em mente que o profissional de ensino não é mais pedestal, dono da verdade, representante de todos os saberes, capaz de dar respostas para tudo. Articular-se com as famílias é a primeira missão dos docentes, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.
Quanto mais conhecemos a família dos nossos alunos, mais os entendemos e mais os amamos. Uma criança amada é disciplinada. Os pais, são, portanto, coadjuvantes do processo ensino-aprendizagem, sem os quais nossa ensinança fica coxa, não vai adiante, não educa.
A sala de aula não é sala-de-estar do nosso lar, mas nada impede que os pais possam ajudar nos desafios da pedagogia dos docentes nem inoportuno é que os professores se aproximam dos lares para conhecerem de perto a realidade dos alunos e possam juntos, pais e professores, fazer a aliança de uma pedagogia de conhecimento mútuo, compartilhado e mais solidário.
9º - Participar ativamente da proposta pedagógica da escola - A proposta pedagógica não deve ser exclusividade dos diretores da escola. Cabe ao professor participar do processo de elaboração da proposta pedagógica da escola até mesmo para definir de forma clara os grandes objetivos da escola para seus educandos.
Um professor que não participa, se trumbica, se perde na solidão de suas aulas e não tem como pensar-se como ser participante de um processo maior, holístico e globalizado. O mundo globalizado para o professor começa por sentir-se parte no seu chão das decisões da escola, da sua organização administrativa e pedagógica.
10º - Respeitar as diferenças - Se de um lado, devemos levantar a bandeira da tolerância, como um dos princípios do ensino, o respeito às diferenças conjuga-se com esse princípio, de modo a favorecer a unidade na diversidade, a semelhança na dessemelhança. Decerto, o respeito às diferenças de linguagem, às variedades lingüísticas e culturais, é a grande tarefa dos educadores do novo milênio.
O respeito às diferenças não tem sido uma prática no nosso cotidiano, mas, depois de cinco séculos de civilização tropical, descobrimos que a igualdade passa pelo respeito às diferenças ideológicas, às concepções plurais de vida, de pedagogia, às formas de agir e de ser feliz dos gêneros humanos.
O educador, pois, deve ter a preocupação é reeducar-se de forma contínua uma vez que nossa sociedade ainda traz no seu tecido social as teorias da homogeneidade para as realizações humanas, teoria que, depois de 500 anos, conseguiu apenas reforçar as desigualdades sociais. Nossa missão, é dizer que podemos amar, viver e ser felizes com as diferenças, pois, nelas, encontraremos nossas semelhanças históricas e ancestrais: é, dessa maneira, a nossa forma de dizer ao mundo que as diferenças nunca diminuem, e sim, somam valores e multiplicam os gestos de fraternidade e paz entre os homens.
Pela manhã, o bom religioso, abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal.
Por um feliz amanhã, o bom professor abre a LDB e aprende a conciliar o conhecimento e a humanidade.
Vicente Martins

TEXTO INFORMATIVO:
A data homenageia a lei que criou as escolas de ensino fundamental no Brasil, em 15 de novembro de 1827, por D. Pedro I.As escolas daquela época eram muito diferentes. Nelas, todas as crianças aprendiam a leitura, a escrita e as quatro operações de cálculo matemático.
Os meninos aprendiam noções de geometria e as meninas aprendiam a costurar, bordar, cozinhar, para se tornarem boas donas de casa.Havia salas para meninas e salas para meninos, as turmas não se misturavam.
Hoje, as escolas já não são assim. Alunos e alunas estudam as mesmas disciplinas em turmas mistas.

15 DE NOVEMBRO: PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

Dia da Proclamação da República - Mini-projeto: Carta ao presidente

Auxilie os alunos a escreverem uma carta ao presidente da República, elogiando, reivindicando ou reclamando de acontecimentos e fatos que considerarem importantes para o progresso de nosso país.
Para isso, liste no quadro os pontos que levantarem (escola, moradia, alimentação...) e ajude-os na escolha.
Dia da Proclamação da República

19 DE OUTUBRO: DIA DA BANDEIRA

Dia da Bandeira - Mini-projeto: Mosaico
Ensine os alunos a técnica de mosaico, para isso separe revistas velhas e folhas coloridas nas cores da bandeira nacional (verde, amarelo, azul e branco).

TEXTO INFORMATIVO:
A Bandeira é um dos símbolos do Brasil. A Bandeira republicana foi criada em 1889 e sofreu algumas modificações ao longo da história do nosso país.

HINO À BANDEIRASalve lindo pendão da esperança!Salve símbolo augusto da paz!Tua nobre presença à lembrançaA grandeza da Pátria nos traz.Recebe o afeto que se encerraem nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!Em teu seio formoso retratasEste céu de puríssimo azul,A verdura sem par destas matas,E o esplendor do Cruzeiro do Sul.Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!Contemplando o teu vulto sagrado,Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amado,poderoso e feliz há de ser!Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!Sobre a imensa Nação Brasileira,Nos momentos de festa ou de dor,Paira sempre sagrada bandeiraPavilhão da justiça e do amor!Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito juvenil,Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!
Letra de Olavo BilacMúsica de Francisco Braga

25 DE DEZEMBRO: NATAL

Natal - Mini-projeto: Varal de mensagens
Propor aos alunos a criação de um varal com mensagens de paz, fraternidade, amor, solidariedade, respeito e colaboração.
Levante com os alunos situações em que esses sentimentos são manisfestados, quando faltam, o que as pessoas podem fazer para ajudar uma as outras...
Depois que eles façam desenhos representando essas mensagen e exponham, na sala ou em um varal em um corredor de circulação comum da escola.

TEXTO INFORMATIVO:
Para o mundo cristão, o Natal é a festa religiosa que comemora o nascimento de Jesus Cristo.
Povos de outras religiões, principalmente orientais, não celebram essa festa.
A tradição moderna propõe a troca de presentes na noite de Natal. Mas essa também é uma época de trocar mensagens afetuosas com parentes e amigos.






LEIA O TEXTO: Um Sonho de Natal

Luzinha era uma estrela bem miudinha que morava lá no céu, misturada com as outras, brincando de piscar. Quando chegava o mês de dezembro, ficava sonhando...
Sonhava ser estrela do Natal, bem brilhante e bonita.
E suspirava: "Como seria bom todo mundo olhando para mim, lá de baixo, com o coração contente!"
Mas ela sabia que não tinha tamanho para isso... Que aquela noite era muito especial e precisava de um brilho bem fortão, que iluminasse os olhos das pessoas.
Parecia mesmo um desejo impossível de realizar. Mas, bem no dia 24, a estrela de Natal ficou doente!
Tudo porque um raio de sol escapou de seu lugar e caiu direto nela. Agora ela estava ardida e toda vermelhinha, sem o brilho de sempre. Até ficar boa, já seria o ano novo.
Então Luzinha teve uma idéia! E o seu sonho salvou aquele Natal. Quem olhava para o céu, nem notava a diferença. Lá estavam todas as estrelas miudinhas, num abraço apertado! Por acaso você saberia, se eu não tivesse contado?
Evelyn Heine

crianças de 4 a 5 anos

(ADAPTAÇÃO) UM NOVO AMBIENTEA daptação é o esforço que a criança realiza para ficar bem no espaço coletivo, onde relações, regras e limites são diferentes daqueles que ela conhece em casa. No contexto escolar, não basta a iniciativa dela para se ajustar à nova situação. Acolher, aconchegar e procurar o bem-estar e o conforto físico e emocional são responsabilidades dos educadores. Para turmas a partir dos 4 anos, é importante explicar como será o dia, deixando que se adaptem, no seu ritmo, à rotina. Outra boa estratégia é incluir os pais na programação dos primeiros dias de aula e estabelecer uma parceria com eles.JACIARA DE SÁCONSULTORIA: CISELE ORTIZ, DO INSTITUTO AVISA LÁ, EM SÃO PAULOSALADA DE FRUTAS IGUAL A DE CASAIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> Cerca de uma hora.ESPAÇO> Refeitório.MATERIAL> Frutas que as crianças trazem de casa, uma vasilha grande, facas sem fio ou de plástico e pratos suficientes para todas as crianças.OBJETIVO> Integrar-se ao grupo. Após as crianças lavarem as mãos, reúna todas em torno de uma mesa grande. Entregue a cada uma um pratinho e uma faquinha para que possam picar as frutas que trouxeram de casa – e que você já descascou. Os pedaços de frutas devem ser despejados em uma vasilha grande deixada no centro da mesa e misturados. A salada de frutas será servida às crianças logo após o preparo, na hora do lanche. A atividade, se realizada com freqüência, contribui para que os pequenos desenvolvam a continuidade temporal e, assim, saibam que, depois do preparo, vem o lanche e que logo se aproxima o momento em que alguém da família vai buscá-los, transmitindo-lhe mais tranqüilidade.

CUIDADOS COM OS PEIXINHOSIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> Variável.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Aquário, peixes e ração.OBJETIVOS> Manter os peixes vivos; cuidar deles; demonstrar sentimentos; e aprender a lidar com a perda, quando os peixes morrem.Leve os peixes e os outros materiais à escola e monte o aquário junto com as crianças para que elas se sintam responsáveis por ele.Os peixes pertencem a todas as crianças, sem distinção. Elas devem ajudar você a cuidar do aquário, limpando-o e dando de comer aos peixinhos. Se algum deles morrer, você deve lidar com a situação de maneira realista, explicando que o peixe morreu e que a turma deve enterrá-lo num jardim ou em um vaso de planta após se despedirem dele. Se todos os peixes morrerem, a turma decide se terá um novo aquário.DESENHO LIVRE PARA COMEÇARIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> 30 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Canetas hidrocor e folhas de papel branco de tamanhos variados.OBJETIVOS> Desenhar e ter contato com o material usado na atividade.As crianças sentam-se em mesas coletivas (com até quatro lugares) e fazem desenhos individuais e livres com os materiais à disposição. Observe não apenas o que o desenho expressa mas também se há alguém que não esteja acostumado a realizar esse tipo de atividade e auxilie-o a utilizar os novos materiais. ESTA É A MINHA ESCOLAIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> 15 minutos.ESPAÇO> Entrada ou próximo à sala de atividades.OBJETIVO> Conhecer a rotina da escola. Quando a criança está indo à escola pela primeira vez, tenha uma conversa com ela e com o responsável que a acompanha. Lembre-se de que essa é uma situação nova para ambos e, por isso, é preciso acolhê-los. Primeiro se apresente. Depois, conte a eles o que vai acontecer, qual é a proposta da escola e a programação do dia (foto na pág. ao lado). Assim, a criança fica sabendo após qual atividade é hora de reencontrar a família.

(ARTES VISUAIS) QUE TALENTONa pré-escola, as crianças já representam o mundo simbolicamente. Com a criação artística e em contato com a arte, desenvolve-se o domínio dessa nova linguagem. Por isso, é preciso propor atividades que estimulem a criação individual e coletiva, a exploração de novos materiais e a reflexão acerca dos conteúdos artísticos de autoria de cada um, assim como os produzidos pelos colegas ou artistas consagrados.SUZEL TUNESCONSULTORIA: FERNANDA NEDOPETALSKI, DA ESCOLA QUINTAL, EM SÃO PAULO; FRANCINÉIA SOARES, VENCEDORA DO VI PRÊMIO ARTE NA ESCOLA CIDADÃ, DE BRASÍLIA; E ROSA IAVELBERG, DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, EM SÃO PAULOPINTURA NO AZULEJOIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 15 a 30 minutos.ESPAÇO> Onde houver uma parede de azulejos.MATERIAL> Tinta guache e pincéis.OBJETIVOS> Expressar-se de maneira artística em um suporte diferente; valorizar a produção, expondo o produto final; e respeitar a criação dos colegas. Convide as crianças a desenhar sobre uma parede de azulejos (foto acima). A atividade é coletiva, mas cada um é livre para fazer seu desenho, desde que respeite o espaço e a produção do outro. Deixe em exposição por um período, após o qual pode ser limpo para dar lugar a uma nova criação.

PANORAMA CULTURALIDADE> 5 anos.TEMPO> Variável.ESPAÇO> Sala de atividades, pátio, museus e galerias de arte.MATERIAL> Folhas de papel branco, tinta guache, giz de cera, lápis de cor, canetas hidrocor, tela para pintura, tintas diversas, carvão, giz pastel, tecidos e tábuas.OBJETIVOS> Ampliar o repertório artístico e cultural com a observação e identificação de diversas obras de arte; e estimular a expressão artística por meio de diversas técnicas, estilos e materiais.Apresente à turma histórias de artistas e réplicas de obras de arte. Se possível, convide um artista da cidade a visitar a escola, para que ele mostre seus trabalhos e compartilhe sua produção artística com a turma. Idas a museus e exposições de artes podem ser incluídas no projeto. Depois de analisada a obra dos diferentes artistas, as crianças produzem os próprios trabalhos – que não devem ser cópias das obras estudadas. Todas as criações ficam em exposição na escola. Trabalhe com este projeto duas vezes por semana. Ele pode durar até três meses.A MUITAS MÃOSIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> Cinco minutos por criança.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Papel, lápis, lápis de cor, giz de cera e canetas hidrocor.OBJETIVOS> Estimular a criatividade e trabalhar em equipe.Dê a partida para o processo de criação fazendo uma pequena intervenção no papel: um desenho pela metade, alguns traços, a colagem de um recorte de revista ou um simples barbante. Depois, o papel vai passando de mão em mão, para que seja continuado num tempo determinado (cerca de cinco minutos). Para que a turma não se disperse, vários desenhos podem ser iniciados ao mesmo tempo. Ao final da atividade, é interessante propor uma conversa sobre o resultado.


MÓBILES E MAQUETESIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> Variável.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Diversos tipos de tinta, pincéis e suportes, sucata (jornais, papelão, barbantes, garrafas PET etc.), argila, cola, fita adesiva etc.OBJETIVOS> Desenvolver diferentes formas de expressão e habilidades artísticas; fazer representações bidimensionais e tridimensionais; e integrar a expressão artística a outras áreas do conhecimento.Escolha um tema de interesse das crianças, que já esteja sendo estudado, para ser desenvolvido também de forma artística. Eleja dois dias da semana para trabalhar este projeto. Se a turma está aprendendo sobre astronomia, por exemplo, monte um Sistema Solar na forma de móbile, com bolas de isopor pintadas. Antes, porém, leve um globo terrestre para a sala de aula e apresente à garotada.Aproveite para mostrar as posições em que ficam a Lua, o Sol e os outros planetas do Sistema Solar. Conte às crianças sobre a viagem do homem à Lua. Para isso, leve vídeos, fotos e ilustrações sobre o assunto. É possível também programar uma visita com os alunos ao planetário de sua cidade. Uma outra opção é aproveitar as aulas sobre o meio ambiente para a garotada construir uma maquete.

(AUTONOMIA) SEGUROS DE SIA autonomia nada mais é do que a capacidade da criança de experimentar sozinha. Para seu desenvolvimento, é fundamental acreditar que todos têm, desde pequenos, condições de tomar decisões e fazer escolhas.Essa convicção proporciona um ambiente que dá oportunidades à garotada. O fato de elas sentirem que as pessoas ao seu redor acreditam em suas idéias favorece o desenvolvimento saudável de uma identidade pessoal, de uma auto-imagem positiva e do processo de socialização. Não há uma atividade específica que promova a autonomia, mas todas as ações e relações na comunidade escolar precisam ser permeadas de um princípio de confiança.CONSULTORIA: BEATRIZ FERRAZ, DA ESCOLA DE EDUCADORES, EM SÃO PAULO


VAMOS AO ZOOLÓGICOIDADE> 5 anos.TEMPO> Variável.ESPAÇO> Sala de atividades e demais espaços.MATERIAL> Livros, revistas e outras fontes de informação sobre os animais do zoológico, isopor, cola, papelão, barbante, pedaços de madeira, bichos (podem ser de plástico, de massinha ou de papel machê), fita adesiva colorida, pedaços de madeira, arame, jornal, diferentes tipos de papéis e canetas hidrocor.OBJETIVO> Exercer a possibilidade de escolha e de tomar decisões. Pergunte à turma quem já foi ao zoológico (se não houver um em sua cidade, você pode substituí-lo por outro local, como um sítio, onde são plantadas as frutas vendidas na feira). Converse com as crianças sobre o que se pode ver e aprender num lugar como esse, com o apoio de livros, revistas, fotos etc. Proponha uma visita ao zoológico (ou a outro espaço escolhido). Faça com a turma um roteiro de coisas interessantes para ser observadas. Durante a visita, permita que todos fiquem livres para comentar e desenhar tudo o que despertar interesse. Voltando da visita, converse sobre o que foi visto, o que chamou a atenção, aquilo de que mais gostaram e não gostaram. Sugira a montagem de uma maquete. Pergunte aos pequenos como eles acham que poderiam fazê-la. Deixe que se organizem em pequenos grupos para colocar em prática suas idéias. Ajude-os a tornar possíveis suas propostas e sugestões. Organize o tempo para que as equipes se encontrem periodicamente, realizem suas tarefas e pensem sobre novas possibilidades. Ofereça os materiais necessários e auxilie a turma a buscar os que não estão acessíveis. Promova rodas de conversas entre todos para que troquem experiências, compartilhem idéias e pensem no produto coletivo comum, que é a maquete. Por fim, pense com sua turma quem deve ser convidado para conhecer o trabalho e como será feito esse convite. Este trabalho pode durar até três meses.


CADA COISA NO SEU LUGARIDADE>4 anos.TEMPO>Uma hora.ESPAÇO>Sala de atividades.MATERIAL>Canetas hidrocor, etiquetas e caixas de organização de materiais.OBJETIVO> Compartilhar a responsabilidade pela organização dos materiais da sala, com autonomia para usá-los e guardá-los.Esta proposta pode durar um mês. Sente em roda com a turma e proponha a todos organizar os materiais, conversando sobre o modo como eles se encontram agora. Fale sobre a necessidade de um critério para dispor os objetos de uso cotidiano e deixe as crianças falarem livremente. Registre as sugestões. Em outro momento, retome os critérios anotados e peça às crianças que escolham os que vão utilizar para a atividade. Faça uma lista dos nomes usados para cada tipo de material a ser organizado. Por exemplo: casinha (para os objetos usados nesse tipo de brincadeira); leitura (para os livros que ficam na sala); pintura (para tintas e pincéis). Você pode também promover oficinas para preparar as caixas onde vão ficar os materiais. As crianças pintam, fazem uma colagem, encapam com jornal e colam para que fiquem mais resistentes. Prontas as caixas e agrupados os materiais, organize a turma em pequenos grupos para guardar os objetos e escolher o lugar em que ficará cada caixa (foto na pág. ao lado). Em uma nova etapa, sugira à garotada que escreva nas etiquetas os nomes dos materiais e cole na caixa e/ou no espaço onde ela ficará. Reforce a idéia de que, assim, todos vão pegar e guardar os materiais sem necessitar tanto de sua ajuda. Lembre que é importante manter a ordem dos materiais.Dessa forma, as crianças constroem valores como cooperação, responsabilidade coletiva e confiança em si mesmas e nos outros.



(CANTOS) PARA TODOS OS GOSTOSA organização da sala de aula em cantos diversificados possibilita à garotada escolher o que vai fazer entre várias opções oferecidas. Essa oportunidade contribui para a autonomia da criança – já que suaescolha não depende da intervenção direta do professor – e permite a ela observar as próprias dificuldades e seus gostos e interesses. A atividade nos cantos pode ser promovida no início da aula – para integrar a turma – ou no final do dia, com foco maior na descontração. Todas as sugestões a seguir podem ser realizadas simultaneamente.CONSULTORIA: MARIA VIRGÍNIA GASTALDI, DO INSTITUTO AVISA LÁ, EM SÃO PAULOFAZ DE CONTA QUEIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 30 minutos a uma hora.ESPAÇO> Sala de atividades ou locais próximos,onde você possa observar todas as crianças e auxiliá-las quando necessário.MATERIAL> Brinquedos ou objetos que possam simbolizar ambientes como escritório, consultório médico, salão de beleza, sorveteria etc. Exemplos: caixa de papelão, agenda, gravata, maleta, caixinha de remédio, algodão, chapa de raio X, touca de banho, pente, escova, espelho etc.OBJETIVOS> Estimular a imaginação; ampliar a compreensão dos diferentes papéis; construir regras com outros jogadores; aprender a brincar de maneiras diversas com os mesmos materiais; e divertir-se. PREPARAÇÃO> O primeiro passo é levantar os temas de interesse das crianças para orientar a criação das caixas temáticas. Organize os cantos com os materiais, sugerindo variados ambientes.As crianças brincam de faz-de-conta utilizando o material disponível. O espaço pode ser alterado de acordo com a vontade delas. É fundamental sempre proporcionar à turma novos desafios,com a oferta de mais objetos para alterar o ambiente. Faça intervenções durante a brincadeira somente se você for solicitado pelas crianças.


ESPAÇOS PARA CRIARIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> 30 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades ou locais próximos, onde você consiga observar todas as crianças e atendê-las quando necessário.MATERIAL> Kits de acordo com a atividade a ser desenvolvida. Colagem: tesoura sem ponta, cola, papel e fita crepe. Desenho: papel, giz de cera, lápis de cor e canetas hidrocor. Pintura: pincel, tinta e papel. Escultura: massa de modelar e argila. Você pode criar, ainda, uma caixa só com modelos, como imagens de obras de arte e fotos de animais ou de flores, por exemplo, para servir de referência.OBJETIVOS> Despertar a criatividade; incentivar a expressão de idéias de forma plástica; ampliar os conhecimentos sobre as próprias crianças e o mundo; e proporcionar experiências em diferentes linguagens e com materiais diversos.Apresente os materiais, separando aqueles que a turma já conhece dos demais, que são novidade.É recomendável explicar os cuidados necessários ao utilizar, por exemplo, as canetas hidrocor (não forçar a ponta e tampá-las após o uso), os lápis (precisam ser apontados), a cola (deve ser tampada após o uso) etc. Definido o tema, cada criança inicia seu trabalho. Terminada a atividade, exponha as obras em diferentes espaços da escola, valorizando a produção de cada um e permitindo a apreciação coletiva. Outra opção é oferecer uma pasta ou uma caixa de papelão para as crianças guardarem seus trabalhos em classe.


QUEM QUER JOGARIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 20 minutos a uma hora.ESPAÇO> Sala de atividades, pátio ou parque.MATERIAL> Jogo da memória, dama, pega-vareta, futebol de botão, bolinha de gude, bingo etc.OBJETIVOS> Compartilhar experiências e dúvidas; reforçar o relacionamento pessoal; e habituar-se a cumprir regras. Para apresentar o jogo à classe toda, há vários caminhos, como começar pelo objetivo e as formas possíveis de atingi-lo; perguntar às crianças como imaginam que ele é, pela observação das peças; ou jogar uma partida com um convidado para que todos assistam.Se optar pela explicação em pequenos grupos, convide um adulto ou uma criança mais velha para ensinar as regras aos novos participantes. Feita a apresentação, dê tempo à turma para jogar e aprender a estratégia. Quando uma criança passa a jogar bem, pode ser convidada a compartilhar suas habilidades com todos.


(DIVERSIDADE) VIVA A DIFERENÇAAceitar o outro como ele é precisa ser um tema constante no cotidiano infantil, principalmente por ocorrer numa fase de construção da identidade. Na escola, isso se reflete em atividades que abordam as diferenças de habilidade, conhecimento, gênero, etnia, credo religioso e tipo físico. É fundamental que as práticas dos professores sejam adequadas em relação à aceitação da diversidade. Situações mal resolvidas podem causar baixa de auto-estima, internalização de preconceitos e rejeição da própria identidade, entre outros problemas.HELENA FRUETBAIXOS E ALTOS, GORDOS E MAGROSIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 30 a 40 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Imagens de personalidades de diferentes tipos físicos recortadas de jornais e revistas.OBJETIVOS> Desfazer preconceitos; ganhar auto-estima; e aceitar a diversidade física. Na hora em que as crianças forem medidas e pesadas para acompanhar o crescimento, aproveite para conversar sobre as diferenças físicas e o respeito a todos. Isso inclui não usar apelidos maldosos, por exemplo.Caso a medição não seja feita pela escola, faça esse procedimento para dar início a esta atividade. Imagens de personalidades bem-sucedidas em diversas áreas podem ser usadas para mostrar que não existe tipo físico perfeito ou melhor que o outro. Um exemplo: Clodoaldo Silva (nadador, vítima de paralisia cerebral, que conquistou seis medalhas de ouro nos Jogos Paraolímpiadas.


BONECAS DE TODAS AS RAÇASIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 30 a 40 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades, pátio ou jardim.MATERIAL> Tecido de algodão nas cores preta, marrom e branca, manta acrílica, linha, agulha, canetas para tecido, retalhos de tecidos estampados, lã colorida, cola e tesoura.OBJETIVO> Aceitar as diferentes etnias confeccionando bonecas de pano (negras, índias, brancas e orientais).Diga aos alunos que eles vão se retratar e, por isso, devem escolher as cores dos tecidos de algodão (preto, marrom e branco) de acordo com sua cor de pele. Para a realização dessa atividade, é necessáriaa ajuda dos adultos. Além da escola, envolva os pais e a comunidade. As crianças levam para casa os pedaços de pano para ser recortados e costurados (pelos adultos) em forma de bonecas, deixando uma abertura. Para facilitar o trabalho, envie junto com o material um molde de papel. Em sala de aula, as crianças enchem as bonecas com manta acrílica. Depois, elas desenham os rostos com caneta para tecido, além de vesti-las e de enfeitá-las como quiserem. Tufos de lã podem virar cabelos e retalhos de tecido se transformam em roupas.


ESTA É A MINHA FAMÍLIA IDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 20 a 40 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Cartolina, cola, tesoura e fotos dos parentes.OBJETIVO> Perceber a mistura de raças existente no Brasil e que a maioria das crianças é fruto dessa mistura.Comece a atividade pedindo que as crianças perguntem aos pais de onde eles e os avós vieram e qual a nacionalidade dos antepassados. Na aula seguinte, proponha uma conversa sobre o assunto,com cada um contando como são seus pais e avós. Caso as crianças não conheçam algum de seus familiares, não há problema. Elas devem falar sobre aqueles com quem têm contato. É importante que você se certifique dos casos mais delicados, pois pode ser que alguma família não queira tocar no assunto. Consulte os responsáveis antes para saber como abordar o tema. Depois, peça às crianças para trazer fotos dos avós, dos pais e de si mesmas. Com sua ajuda, elas colam as fotografias em uma cartolina na forma de uma árvore genealógica. Para quem não tem foto, proponha um desenho representando essas pessoas.Depois, os trabalhos vão para uma exposição.


(GÊNERO) SEM ESSA DE “NÃO PODE”A transmissão de valores de igualdade e respeito entre as pessoas de sexos diferentes é uma das responsabilidades do educador. É preciso estar atento para combater os padrões estereotipados dos papéis do homem e da mulher. Ao repetir um clichê como “menino não chora”, difundem-se valores equivocados e preconceituosos.HELENA FRUETCONSULTORIA: ANA CRISTINA CANOSA, DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ESTUDOS EM SEXUALIDADE HUMANA, EM SÃO PAULO; ANA LÚCIA DE FARIA, DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, EM CAMPINAS (SP); CLÁUDIA DUARTE, CLÉLIA CORTEZ E DANIELA TEPERMAM, DA CRECHE/PRÉ-ESCOLA CENTRAL DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, EM SÃO PAULO; CRISTIANE CRUZ, PSICOMOTRICISTA, DE SÃO PAULO; ESMÉRIA FREITAS E MARCOS RIBEIRO, DA ORGANIZAÇÃO NÃO-GOVERNAMENTAL CORES, NO RIO DE JANEIRO; SANDRA UNBEHAUM, DA FUNDAÇÃO CARLOS CHAGAS, EM SÃO PAULO; E YARA SAYÃO, DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, EM SÃO PAULOFUTEBOL MISTOIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 30 a 40 minutos.ESPAÇO> Gramado, ginásio ou quadra.MATERIAL> Bola de futebol.OBJETIVO> Perceber que não procede, nessa idade, a idéia de que há esportes que só podem ser praticados por um dos sexos.Na idade pré-escolar, ainda não há uma diferença muito grande de aptidões físicas entre meninos e meninas. Ambos podem realizar as mesmas atividades esportivas sem muita desigualdade no rendimento. Um jogo de futebol com times mistos, montados pelo professor, é uma forma de integrá-los e fazê-los ver que todos podem jogar juntos. Divida a turma em equipes heterogêneas e inicie o jogo.

GENTE DE TODOS PERFILIDADE> 5 anos.TEMPO> 30 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Imagens de jornais, revistas e livros de pessoas de outras culturas.OBJETIVO> Perceber que em outras culturasos costumes são diferentes, inclusive nos hábitos de vestir. Essa é uma boa oportunidade para fazer as crianças pensarem nos estereótipos físicos de cada sexo. Estimule o debate sobre a vaidade masculina tendo como base imagens de homens usando saia, como os escoceses, ou brincos e colares, como os índios brasileiros.VOCÊ TEM MEDO DE QUE?IDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 30 a 45 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Uma história infantil que fale sobre medo e imagens de coisas que dão medo desenhadas ou recortadas de revistas e jornais. OBJETIVO> Perceber que sentir medo é normal.Os meninos geralmente são educados para não temerem nada. Durante esta atividade, você pode derrubar o estereótipo. Converse com a turma sobre medo. Uma historinha infantil na qual o tema esteja presente, como Os Três Porquinhos, pode ser o gancho para o início do debate. Divida as crianças em grupos só de meninos e só de meninas e peça que discutam o assunto. Depois, abra uma roda para que as crianças falem sobre as coisas que as fazem sentir medo. Se os meninos não se mostrarem à vontade para falar do assunto, diga que é natural ou comum sentir medo de certas coisas e que não há mal nisso. Exemplifique com imagens de um cachorro bravo, de ratos, do escuro e de ladrão.


O PAPEL DE CADA UMIDADE> 5 anos.TEMPO> De 45 minutos a uma hora.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Roupas de adulto masculinas e femininas.OBJETIVO> Identificar as funções sociais de homens e mulheres.Comece um bate-papo com as crianças sobre o que os pais fazem (profissão, lazer, trabalhos domésticos etc.). Proponha, então, uma brincadeira de faz-de-conta deixando que as crianças escolham seus papéis e se caracterizem com roupas de adulto. Observe como elas exploram os papéis masculinos e femininos. Depois, converse com elas fazendo perguntas como: “Quem na sua casa trabalha mais?”, “De quem é a obrigação do trabalho de casa e o de ganhar dinheiro?”, “O que eu posso fazer em casa para ajudar?”, “Menino pode fazer as mesmas coisas que menina?” Nessa proposta, o importante não é ensinar ou mudar o brincar das crianças em relação às questões de gênero, mas conversar sobre o assunto ampliando o olhar delas sobre o tema.


(INTERAÇÃO) EU E O MUNDOInteragir é relacionar-se com o espaço, os objetos e as pessoas ao redor. Dessa maneira é que se dá a construção do conhecimento. Ao educador cabe oferecer possibilidades para que a criança experimente o espaço, explore os objetos e se relacione com as pessoas. A partir dos 4 anos, há um salto qualitativo no nível de interação, porque a linguagem oral está mais desenvolvida e, assim, ospequenos expressam melhor seus desejos, sentimentos e idéias. Os conflitos também fazem parte da interação e são importantes para o desenvolvimento. JACIARA DE SÁCONSULTORIA: REGINA ANDRADE CLARA, DO COLÉGIO SANTA CRUZ, EM SÃO PAULOPERCURSOS DE AVENTURASIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> 30 minutos.ESPAÇO> Pátio.MATERIAL> Bambolês, colchões, mesas, bancos, cordas etc.OBJETIVOS> Conhecer diferentes possibilidades de transitar pelo espaço e interagir com os objetos.PREPARAÇÃO> Em um local amplo, prepare um caminho com os objetos sugeridos ou variações em forma de um circuito fechado.Leve as crianças ao circuito e peça que formem uma fila no ponto de partida. Oriente como o circuito deve ser percorrido. Se ele começa com cinco bambolês enfileirados, peça às crianças que pulem com um pé só dentro de cada bambolê. Se o “obstáculo” seguinte for um banco comprido, você pode dizer a elas para subirem e andarem de lado sobre o banco. Após as orientações, a brincadeira começa: as crianças, em fila, fazem o percurso. Quando todos tiverem percorrido o caminho, peça que o primeiro da fila invente um novo jeito de percorrê-lo, sendo imitado pelos demais. Se a turma for pequena, todos se revezam nesse papel. Senão, é possível sortear alguns para aquele dia.


ADIVINHE O QUE É?IDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> 20 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Uma caixa grande e objetos variados.OBJETIVO> Ampliar o conhecimento das características dos objetos.PREPARAÇÃO> Com as crianças, enfeite uma caixa grande (maior do que a de sapatos), que será usada para esconder um objeto por vez. Você e sua turma podem pintar a caixa, colar figuras, encapar etc.Com a caixa pronta, escolha um dia na semana para realizar a atividade, que pode ser semanal durante todo o ano letivo. No primeiro dia, reúna as crianças no chão, em roda, e segure a caixa fechada com o objeto que você escolheu para elas adivinharem. Exemplo: uma panela. Comece a dar pistas para que as crianças construam a noção do que é o objeto: fica na cozinha, existe de vários tamanhos, tem cabo, a base é redonda, é feita de alumínio etc. Quando alguém descobrir, abra a caixa e mostre o objeto, pedindo que todos confiram as dicas dadas. Em seguida, sorteie uma criança para levar a caixa para casa e trazê-la com um objeto na próxima semana. Peça a ela que pense em boas dicas e converse sobre essas pistas antes de iniciar a atividade

CAÇA AO TESOUROIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 30 a 40 minutos.ESPAÇO> Pátio.MATERIAL> Um tesouro, papel e caneta.OBJETIVO> Interagir com um local já conhecido.PREPARAÇÃO> Escolha um objeto para ser o tesouro, como um livro de histórias que as crianças ainda não conheçam. Esconda o tesouro em algum ponto do pátio e elabore as pistas. Para criá-las, escolha antes os locais em que serão espalhadas, ou seja, qual será a rota que os pequenos deverão percorrer.Leve as crianças até o pátio e leia as pistas. A primeira pode ser: “Vá até a árvore mais alta deste lugar”. Ao chegar lá, deve haver outra dica, como: “Sua próxima pista está no lugar preferido pelos goleiros de futebol”, e assim por diante. As pistas proporcionam à criança a chance de interagir com o espaço já conhecido de uma nova maneira. Assim que for encontrado, o tesouro deve ser compartilhado. Se for o livro de histórias, a atividade termina com a leitura dele.


(LINGUAGEM ORAL) HORA DO BATE PAPOA fala é o principal instrumento de comunicação das crianças com os professores e seus colegas. Porém, é recente a tendência de torná-la um conteúdo na Educação Infantil. Hoje se sabe que todos precisam saber se expressar e usar a linguagem em variadas situações comunicativas: conversas, entrevistas, seminários, ao telefone, entre tantas outras. Para desenvolver a comunicação oral desde cedo, é importante diversificar os assuntos tratados em sala de aula. O grupo pode discutir sobre uma reportagem, um fato recente ou até sobre um texto científico. Trazer outras pessoas para bater papo também ajuda. Uma advertência: quando planejar, avalie se a situação reproduz o que acontece na sociedade. Fazer um rodízio para que todos falem em uma roda de conversa, por exemplo, é uma coisa que não existe no mundo adulto.CRISTIANE MARANGONCONSULTORIA: MARIA VIRGÍNIA GASTALDI, DO INSTITUTO AVISA LÁ, EM SÃO PAULO; SILVANA AUGUSTO, DO INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO VERA CRUZ, EM SÃO PAULO; E ROSEMEIRE BRAIT, DA ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL INÊS DOS RAMOS, EM SÃO CAETANO DO SUL (SP)CADERNO DE RECORDAÇÕESIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 30 a 40 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Fotos ou objetos relacionados aos relatos e uma caixa para guardá-los, caderno ou gravador.OBJETIVOS> Contar de forma cada vez mais organizada as próprias experiências e despertar o interesse em ouvir os colegas.As crianças vão falar de suas experiências pessoais, como os passeios de férias, os encontros com familiares, as brincadeiras com animais de estimação e acontecimentos marcantes. Organize aturma sentada em roda e explique como será a atividade. Deixe à disposição dos pequenos materiais que ajudem a organizar as lembranças e tragam mais detalhes das experiências. Defina com a turma quantos dias da semana serão utilizados para o trabalho. Providencie um caderno ou um gravador para que as crianças possam rever seus relatos, fazer acréscimos ou reorganizá-los.

TODOS SÃO AUTORESIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 10 a 15 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades ou biblioteca.MATERIAL> Livros, fantasias e fantoches.OBJETIVOS> Desenvolver a criatividade; o respeito pela fala do outro; e o discurso narrativo. Organize as crianças sentadas em roda e comece contando uma história que elas conheçam bem. Pode ser um conto ou uma fábula. Repentinamente, pare e peça a elas que continuem, sendo fiéis ao texto ou inventando. Deixe-as contar até um determinado trecho e retome lendo a história original. É possível também inverter a ordem pedindo que os pequenos contem ou criem o início. Deixe fantoches e fantasias à disposição para a atividade ficar mais interessante.


O PRIMEIRO SEMINÁRIOIDADE> 5 anos. TEMPO> Variável. ESPAÇO> Sala de atividades. MATERIAL> Livros, filmes, informativos, TV, filmadora, fita de vídeo, cartolina, canetas ou lápis, lápis de cor ou canetas hidrocor. OBJETIVOS> Interação entre apresentadores e platéia; aprender procedimentos de pesquisa, como seleção de informações e síntese; elaborar roteiros; e organizar uma apresentação oral para informar o novo conhecimento para outras turmas.Escolha um assunto de interesse da turma ou apresente vários para que a garotada eleja um. Separe materiais como livros, filmes e artigos de imprensa e reserve alguns dias para os alunos pesquisarem. Mostre o texto para aqueles que ainda não sabem ler convencionalmente, leia para eles ou peça aos que já são leitores que façam esse papel. Fotos e ilustrações também são de grande ajuda. Depois, prepare uma situação na qual os pequenos conversem com pessoas mais experientes. Os adultos não precisam ter uma relação direta com o assunto que está sendo estudado, pois o foco, nesse momento, é apenas desenvolver a comunicação. Reúna todos em uma roda e converse sobre a experiência vivida. Planeje com as crianças a apresentação oral do que foi estudado e elabore um cronograma de trabalho – que inclui a preparação de roteiros e ilustrações para apoiar essa comunicação verbal. Enquanto uns expõem, os demais pensam em perguntas para fazer.Organize momentos de avaliação com a sala toda. Essa estratégia é útil para identificar o que está faltando e novas pesquisas podem ser necessárias. Dê mais um tempo para isso e prepare novas rodadasde apresentação, dessa vez gravadas em vídeo. Reúna a classe e pergunte se alguém percebeu algum problema nas filmagens e o que se pode fazer para melhorar.
Na hora do desfecho, pergunte à turma: “Onde será a apresentação?”, “Como será a disposição dos apresentadores para que todos possam vê-los e ouvi-los?”, “Onde ficarão os ouvintes?”, “Haverá textos e ilustrações de apoio?” Por fim, elabore coletivamente os cartazes e convites para o evento e marque a data. Este projeto dura até quatro meses.



MEU DIÁRIOIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De cinco a dez minutos por dia.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Caderno, caneta ou lápis, cola ou fita adesiva, fotos e objetos relacionados às experiências diárias. OBJETIVOS> Elaborar relatos e construir um diário com escritos, fotos e outros objetos.Ao fim de cada dia, reúna as crianças para falar sobre as coisas mais marcantes que cada uma viveu na escola.Anote as falas em um caderno e cole lembranças que apóiem esses relatos, como fotografias, embalagem de algum lanche que foi dividido entre os colegas ou um desenho feito em grupo. Depois das duas primeiras semanas, as crianças podem levar o diário para casa, uma por vez, para contar à família as aventuras do dia-a-dia na escola. Esta atividade pode se estender pelo ano todo.


CONTADORES DE HISTÓRIASIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 20 a 40 minutos por dia.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Livros ou histórias memorizadas, tapete, almofadas, gravador e fitas cassete.OBJETIVOS> Recontar histórias; gravar uma fita cassete com as narrativas favoritas do grupo para presentear as turmas de crianças menores; conhecer e apreciar textos literários; e falar das preferênciase dos sentidos do texto.O primeiro passo é selecionar as histórias que você vai ler ou contar para sua turma. Elas devem despertar ou manter nos ouvintes o interesse e o prazer em escuta-las. Na hora da leitura, organize a turmade maneira que todos possam escutá-lo e enxergar as ilustrações, se houver. Apresente o texto em forma de breve resumo e explique as razões de sua escolha. Leia ou conte em voz alta e destaque o que achar interessante. Garanta um tempo para conversar livremente sobre o texto ou até mesmo para relê-lo. Faça isso com várias histórias. Depois que as crianças já conhecerem um bom repertório de memória, reúna-as em uma roda e peça a um voluntário da própria turma que conte uma história para os colegas. Grave a narração e avalie com todos: “É possível escutar?”, “Precisa de fundo musical?”, “Tem muito ruído?” Caso precise de um ambiente mais silencioso, por exemplo, providencie uma sala com uma acústica melhor. Considerando todas as colocações, ensaie com os pequenos e grave todas as histórias em uma fita. Compare o resultado inicial com o final e discuta. Está pronto um presente para uma outra turma da escola. Planeje uma data para a turma entregá-lo.RODAS DE CONVERSAIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 15 a 40 minutos por dia.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Tapete, almofadas e material sobre o tema a ser tratado. Se for uma notícia, por exemplo, é preciso um jornal ou uma revista. OBJETIVO> Falar e ouvir sobre sentimentos, emoções, curiosidades e descobertas.
Esta atividade deve ser promovida diariamente, de preferência antes de todas as outras. Sentadas em círculo num lugar aconchegante, as crianças falam de si, expressam sentimentos, opiniões e pontos de vista.Em contrapartida, elas aprendem a ouvir os outros. Planeje a rotina coletivamente com a turma, que decide a seqüência de ações e a dinâmica do grupo. É um bom momento também para resolverconflitos e para tratar de assuntos de interesse comum, como uma notícia que está na mídia. É importante que a roda de conversa aborde o que realmente acontece entre as crianças, afinal ela é um retrato de suas relações sociais.SESSÃO DE TEATROIDADE> 5 anos.TEMPO> De 30 a 40 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades e pátio.MATERIAL> Fantasias, maquiagem e adereços.OBJETIVOS> Desenvolver a expressão corporal; desinibir; e interagir com os colegas.Para esta atividade, as crianças precisam já ter ouvido muitas histórias e saber de cor as falas dos personagens. Escolha algumas bem conhecidas e oriente a turma para se dividir em grupos, de acordo com as histórias que cada uma deseja encenar. As próprias crianças se encarregam de dividir os papéis, pois, com essa idade, já têm autonomia para isso. Durante um tempo, você vai enfatizar a fala e a entonação de cada personagem e outros aspectos importantes em um teatro, como a expressão corporal e a desinibição. Com essa parte resolvida, já é possível pensar no vestuário, nos adereços e no cenário. As crianças ensaiam um pouco a cada dia para se apresentarem no pátio da escola para as outras turmas.




(MATEMATICA) MAIS DO QUE CONTASAs medidas e os números estão presentes desde muito cedo em nossa vida, nos jogos, nas brincadeiras e principalmente nos desafios. Se um garoto ganha duas balas e o outro apenas uma, eles têm a noção de que um está ganhando menos, mesmo que ainda não conheçam os números. As crianças devem ter contato desde muito pequenas com a Matemática, por meio de jogos e brincadeiras para desenvolver o raciocínio e a lógica e incentivar a resolução de problemas da própria vida. Resolver desafios matemáticos torna os pequenos mais confiantes e eles passam a valorizar o próprio esforço, além de perceberem a importância do trabalho em equipe. No entanto, não basta apenas brincar para saber Matemática. O planejamento da atividade e a sua orientação são fundamentais para o sucesso do aprendizado.CRISTIANA FELIPPECONSULTORIA: KÁTIA CRISTINA STOCCO SMOLE, DO MATHEMA FORMAÇÃO E PESQUISA, EM SÃO PAULO; E PRISCILA MONTEIRO, DO CENTRO DE EDUCAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO PARA AÇÃO COMUNITÁRIA, EM SÃO PAULO

LIVRO DE RECORTESIDADE> 5 anos.TEMPO> 45 minutos por dia.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Livro de recordes, lápis ou caneta, papel e fita métrica.OBJETIVOS> Escrever um livro dos recordes da classe; refletir sobre a organização do sistema de numeração; e comparar medidas. Faça uma pesquisa com as crianças sobre recordes em reportagens ou livros, como o Guinness. Vocês podem pesquisar sobre o maior edifício do mundo, a menor bicicleta etc. No dia seguinte, proponha que elas coletem informações desse tipo na própria escola: qual a classe com maior número de alunos, o maior número de sapato, a criança que tem mais irmãos, quem tem mais cachorros ou gatos em casa etc. Cada uma dessas informações pode compor uma página do livro dos recordes. Outra sugestão é verificar quem é o mais alto da sala e pedir para as crianças anotarem as medidas. Elas usam a fita métrica para aprender como diferenciar medidas próximas, como 130 e 132 centímetros. É importante que elas conheçam esses números. Vale ressaltar que nesta atividade você deve tomar cuidadopara não incentivar situações que possam estimular o preconceito. Exemplo: o mais narigudo, o mais orelhudo, o mais baixinho etc. Numa segunda fase da atividade, pode ser sugerida uma pesquisa como tarefa de casa, na qual as crianças devem descobrir quem é o mais alto da família e quanto mede e depois comparar com as medidas da classe. Em sala, todas as alturas serão representadasem tiras de cartolina colocadas no meio de uma roda para que as crianças possam verificar qual é a maior.

UM LITRO QUANTOS COPOSIDADE> 5 anos.TEMPO> De uma a duas horas.ESPAÇO> Pátio ou quadra de esportes.MATERIAL> Dois copos de tamanhos diferentes, xícara de chá, embalagens de leite e garrafas plásticas vazias para cada grupo de quatro crianças. OBJETIVOS> Explorar estimativas e comparar a capacidade de diferentes recipientes.Com a classe dividida em grupos, proponha problemas que utilizem os diversos recipientes. 1) Quantos copos cabem em 1 litro de leite? Pegue um dos copos e a embalagem de leite vazia. Encha o copo de vidro com água e despeje na embalagem. Veja quantas vezes o procedimento é repetido até que a embalagem esteja cheia. Se você mudar de copo, o que acontece?2) Onde cabe mais leite: em uma xícara de chá ou em um copo? 3) Com 1 litro de leite, podemos encher mais xícaras ou mais copos? 4) Se na sua casa há oito pessoas para o almoço e apenas uma garrafa de refrigerante, todas elas poderão beber um copo cheio dessa bebida? Peça às crianças que façam estimativas e determinem qual a resposta correta, discutindo e registrando os resultados de cada um dos problemas. Outra sugestão é explorar receitas com a turma e planejar uma “tarde dos sucos”. As crianças escolhem os sucos que desejam fazer, planejam quem convidarão para saboreá-los, calculam o número de pessoas e a quantidade de suco que farão, bem como os ingredientes necessários para que todos os convidados se sirvam.


AULA DE CULINÁRIAIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> Uma hora.ESPAÇO> Copa ou refeitório.MATERIAL> Receita escrita em letra bastão maiúscula, ingredientes da receita, utensílios de cozinha e avental. OBJETIVOS> Cozinhar seguindo uma receita como forma de ampliar os conhecimentos sobre medidas e quantidades; e trabalhar com as noções de tempo (de cozimento) e quantidade (dos ingredientes em litros, gramas etc.). PREPARAÇÃO> Pesquise uma receita que inclua diferentes unidades de medida, para que seja possível compará-las, e tire cópias em número suficiente para todas as crianças. Providencie os ingredientes e utensílios necessários.Distribua as receitas para as crianças e peça para todas ajudarem a levar os ingredientes e utensílios para a cozinha. As crianças lêem a receita e seguem os passos descritos. Nesse momento, cada uma tem uma função. Enquanto uma mede, a outra coloca dentro da tigela e outra mistura. Depois, comparam se uma xícara de farinha cabe num copo e verificam quanto significam 500 gramas, por exemplo. Além disso, você pode mostrar que, se o número de pessoas a ser servidas for maior, a quantidade de ingredientes deve ser aumentada – um modo de introduzir conceitos de multiplicação e divisão. Somente você ou outro adulto deve mexer no fogo. No final, a turma ajuda a limpar o local e a lavar os utensílios utilizados.QUEM TEM MAIS TAMPINHASIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> 30 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades.MATERIAL> Dado, bandeja de papel (ou tampa de caixa de camisa) contendo 80 tampinhas ou botões e quatro pratinhos de sobremesa - para cada grupo de quatro.OBJETIVOS> Aprender a contar; comparar quantidades; resolver problemas envolvendo adição e subtração; e desenvolver a capacidade de argumentação em grupos.


OBJETIVOS> Aprender a contar; comparar quantidades; resolver problemas envolvendo adição e subtração; e desenvolver a capacidade de argumentação em grupos. Organize as crianças em grupos de quatro e dê a cada uma um pratinho. Uma por vez, elas jogam o dado e pegam da bandeja a quantidade de tampinhas correspondente ao número tirado, colocando em seu prato. Isso é repetido até que as tampinhas da bandeja acabem. Ganha quem tiver o maior número de tampinhas. A cada vez que você trabalhar o jogo com seus alunos, um novo aprendizado será explorado. Proponha que as crianças discutam o que compreenderam do jogo e como fizeram para saber quem ganhou a partida em cada grupo. Em outra vez, você pode pedir um desenho. Outras alternativas sãoelaborar com eles um texto coletivo a respeito das regras do jogo ou explicando o que aprenderam enquanto jogavam. Uma opção na regra é dar a cada jogador o mesmo número de tampinhas, que vãosendo devolvidas à bandeja conforme o número que sai no dado. Ganha quem primeiro esvaziar o prato. Pode-se também usar dois dados e somar os pontos antes de retirar as tampinhas.NA MOSCAIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> Uma hora.ESPAÇO> Pátio ou quadra.MATERIAL> Um quadro de formas geométricas para cada seis crianças e bolas de meia. OBJETIVOS> Reconhecer figuras; treinar noções de direção; e trabalhar o desenvolvimento corporal. PREPARAÇÃO> Desenhe várias figuras (um triângulo rosa, um círculo amarelo etc.) em uma cartolina ou papel Kraft e coloque esse painel em algum lugar do pátio.Ao seu comando, uma criança de cada vez atira a bola de meia em direção a uma figura geométrica indicada no painel. Se ela acertar, tem o direito de continuar, seguindo um novo comando seu para acertar outra figura. A criança continua até errar.


O MELHOR CAMINHOIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> Variável.ESPAÇO> Sala de atividades e arredores da escola.MATERIAL> Pequeno mapa de quatro quarteirões próximos da escola e lápis para preencher outros pontos do mapa.OBJETIVOS> Dominar as relações com o espaço; representar e descrever de forma ordenada o mundo em que vivemos; aprender a se localizar e a interpretar informações matemáticas num plano; e reforçar noções de direita e esquerda e de frente e trás.Dê às crianças um mapa de quatro quarteirões dos arredores da escola, com a indicação de onde eles estão localizados. Depois, leve a turma para um passeio com o objetivo de explorar a região. Em grupos de quatro, os alunos devem representar os lugares mais significativos do percurso realizado (por exemplo: um clube, um supermercado, uma livraria, um rio). Em classe, eles comparam as posições dos lugares marcados pelos outros grupos. Se quiser, fotografe pontos de referência do caminho realizado com as crianças e peça que organizem as fotos na seqüência em que foram feitas. Elas devem contar quarteirões, observar quantas ruas precisaram atravessar para chegar ao destino e também prestar atenção no que está à direita e à esquerda. Numa segunda fase do trabalho, os alunos podem explicar com desenhos, para os colegas, outros trajetos, como o de sua casa até a escola. Este trabalho pode durar duas semanas.


COLEÇÃO DE FIGURINHASIDADE> 5 anos.TEMPO> Variável.ESPAÇO> Sala de atividades ou pátio.MATERIAL> Um álbum de figurinhas para cada grupo de quatro crianças e um para a sala toda, e uma versão ampliada da tabela de controle de figurinhas que aparece no final do álbum para afixar na sala.OBJETIVOS> Coletar, organizar e classificar dados em tabelas; ler e comparar números; adquirir noções de adição e subtração; contar; e resolver problemas.Combine um dia da semana para trabalhar com os álbuns. Nesse dia, cada um traz um ou dois pacotes de figurinhas que serão usadas para completar os álbuns dos grupos. As repetidas vão para o álbum da sala. Aproveite esse momento para apresentar questões e desafios aos alunos. Converse sobre quantas figurinhas foram colocadas em cada álbum ou quem conseguiu completar mais ou menos lacunase quantas foram. Pergunte se uma determinada figurinha foi colada em algum álbum, identificando-a pelo número, ou qual é o número da última figurinha do álbum. Lance problemas. 1) Sabendo que cada envelope tem três cromos e que no grupo A foram abertos oito envelopes, quantas figurinhas eles viram? 2) Quando o grupo abriu os envelopes, percebeu que em um deles havia dois cromos repetidos e em três envelopes todos eram repetidos. Dos cromos vistos pelo grupo, quantos eles puderam colar no álbum?É importante estimular a criança a confrontar os erros, considerando-os como uma oportunidade de corrigir tentativas frustradas e não como algo ruim. Não é bom induzir a criança à resposta correta,porque ela precisa aprender a utilizar diversas estratégias para resolver um problema.


(MOVIMENTO) CORPO EM AÇÃONesta fase, os gestos começam a se submeter ao controle voluntário, e a coordenação e o equilíbrio melhoram. Além de aperfeiçoar as habilidades e oferecer novos desafios, as atividades propostas podem integrar o aprendizado sensóriomotor com o desenvolvimento simbólico e cognitivo da criança e sua socialização. SUZEL TUNESCONSULTORIA: FERNANDA NEDOPETALSKI, DA ESCOLA QUINTAL, EM SÃO PAULO; MARIA PAULA ZURAWSKI, ELABORADORA DO REFERENCIAL CURRICULAR NACIONAL PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL, DE SÃO PAULO; SIMONE M. DE ALCÂNTARA PINTO, DO INSTITUTO AVISA LÁ, EM SÃO PAULOCHUTE, ARREMESSO E TOQUEIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 15 a 30 minutos.ESPAÇO> Pátio.MATERIAL> Bola macia, peteca, raquete e disco ou vara.OBJETIVO> Desenvolver habilidades motoras básicas: deslocamento, equilíbrio, coordenação, noções de espaço, lateralidade e ritmo. Com o auxílio da bola, estimule as crianças a explorar diferentes movimentos. Primeiro, o de arremessar: com uma ou duas mãos, para trás, por baixo das pernas, de cima para baixo, de baixo para cima. Além da bola, podem-se utilizar outros objetos, como disco ou vara, que trabalham diversos esquemas motores no gesto de arremessar. Depois, os movimentos de chutar, quicar como no basquete (com a criança parada ou seguindo trajetos) ou rebater a bola com as mãos ou a peteca com uma raquete.

IMITANDO BICHOSIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> Variável.ESPAÇO> Sala de atividades, sala de vídeo, jardim ou zoológico.MATERIAL> TV, vídeos que mostrem animais da água, da terra e do ar em movimento (caso não seja possível realizar pesquisas in loco, num jardim, no zoológico ou num aquário, por exemplo),retalhos de tecido, pedaços de espuma, almofadas, aparelho de som e CDs com música instrumental.OBJETIVOS> Observar e reproduzir a forma de locomoção de diferentes animais; fazer comparações com o movimento humano; e ampliar a compreensão de si mesmo e do mundo.Ofereça às crianças sugestões de bichos cujos movimentos elas possam reproduzir. Isso deve ser feito com a exibição de vídeos ou levando-as a um local onde observem de perto, como no zoológico ou num parque. Organize sessões de criação e demonstração de movimentos. Por exemplo: “Como se move um animal pesado – um elefante ou hipopótamo?” “E um passarinho bem pequeno – um beija- flor?” Quando a criança compreende e tenta reproduzir os movimentos de outros seres, conhece as próprias potencialidades expressivas e valoriza a representação por meio de gestos. A turma pode usar retalhos de tecido e outros materiais para ajudar na composição do personagem, ampliando as possibilidades expressivas. Coloque uma música instrumental como fundo. Uma variação possível desta atividade é uma brincadeira de mímica: uma criança imita um animal para os colegas e o professor descobrirem qual é.


DANÇAS FOLCLÓRICASIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> Variável.ESPAÇO> Sala de atividades e pátio.MATERIAL> Fantasias e adereços relacionados à dança ou manifestação folclórica escolhida, CDs com as músicas pesquisadas e livros sobre danças. OBJETIVO> Aprender sobre danças ou outras manifestações folclóricas brasileiras, relacionando o trabalho com movimento a atividades de outras áreas do conhecimento.Inicie este projeto propondo às crianças uma pesquisa sobre danças ou manifestações folclóricas brasileiras, como maracatu, bumba-meu-boi, coco, samba, capoeira, festa junina etc. Depois, você ensina essas danças à turma. Compartilhe o produto final da pesquisa de várias maneiras: apresentações de dança, exposição de fotos e desenhos das crianças sobre manifestações culturais de regiões diferentes.

(LIMITES) MEUS ESPAÇOSNa fase pré-escolar, a palavra “limite” tem vários significados, que vão das potencialidades físicas da criança e sua atuação no grupo até a tolerância em relação à frustração e a aceitação das regras coletivas. É importante destacar que a noção de limite só é alcançada por meio do autoconhecimento e não pelos parâmetros alheios. O papel do adulto é dar condições para que a criança adote uma disciplina própria. O objetivo de um trabalho envolvendo o tema, portanto, é abrir caminho para que os pequenos se sintam seguros, observando e respeitando o campo de ação do outro. Em qualquer situação lúdica, podem ser trabalhados o conceito de limite.Cabe a você mediar as relações e as atitudes das crianças durante as brincadeiras. Quanto mais vivências você apresentar, mais elas se fortalecem diante dos próprios medos e frustrações. Por isso, ao fim de cada jogo, é interessante fazer uma avaliação em conjunto com a turma a respeito dos conflitos surgidos e dos resultados obtidos e planejar futuras adaptações.CONSULTORIA: ROSIMARI USSIFATI, DO COLÉGIO AUGUSTO LARANJA, EM SÃO PAULO.


CRAQUES NA ESTRATÉGIAIDADE> 5 anos.TEMPO> 30 minutos.ESPAÇO> Pátio ou sala de atividades.MATERIAL> Cartolina, lápis de cor ou giz de cera, tesoura e TNT verde e vermelho (para tabuleiro de mesa). Giz colorido, fita adesiva e camisetas verdes e vermelhas (para tabuleiro no chão).OBJETIVO> Desenvolver o senso de estratégia de acordo com as limitações do espaço físico, do tempo para agir, das regras do jogo e da capacidade alheia. PREPARAÇÃO> Primeiro, confeccione o tabuleiro. Desenhe na cartolina ou no chão do pátio sete círculos concêntricos, cortados por oito linhas que só não atravessam o círculo central (tipo as camadas da terra). Pinte o diagrama. Para as peças, recorte quatro círculos de TNT vermelho e sete de verde. Se o jogo for no chão, vista as crianças com camisetas dessas mesmas cores. O nome deste jogo é Ringo. Nele, jogam duas crianças ou dois grupos, cada um representando um time. As peças verdes são as atacantes e o objetivo delas é tomar a casa central do tabuleiro, chamada deFortaleza. As vermelhas são as defensoras, que devem impedir a meta das verdes. Ao todo, são 49 casas, sendo que as únicas três pintadas de amarelo são zona neutra, ou seja, nenhuma peça pode ser tomada pelo adversário nessas casas. Cada casa só pode ser ocupada por uma única peça. Disponha as sete atacantes nos espaços perto da borda do tabuleiro. O único espaço vago será a casa da zona amarela. Coloque as quatro defensoras nas casas ao redor do círculo central. As peças atacantes devem sempre se mover de fora para dentro do círculo, enquanto as defensoras podem andar tanto para a frente quanto para trás. Todas podem se movimentar lateralmente, desde que no mesmo círculo em que se encontram. Nenhum jogador pode passar a vez, ou seja, o movimento é obrigatório sempre. Para tomar uma peça, deve-se saltar sobre a mesma e cair na casa imediatamente posterior (vazia), como no jogo de damas. Mais de uma peça pode ser tomada na mesma jogada, também como na dama.
Mais de uma peça pode ser tomada na mesma jogada, também como na dama. As defensoras podem tomar peças em qualquer sentido do tabuleiro. Se o atacante conseguir chegar à Fortaleza com apenas uma peça, ela ainda pode ser tomada pelas defensoras, que devem agir da mesma maneira: saltando sobre ela e caindo na próxima casa vazia. Ou seja, as atacantes só vencem o jogo quando conseguem colocar duas peças no círculo central. Já as defensoras vencem quando tomam seis peças das atacantes ou impossibilitam por completo o movimento delas.



PARA FALAR DE EMOÇÕESIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 20 a 25 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades ou biblioteca.MATERIAL> Livros ou vídeos com temas relacionados ao respeito às diferenças e à expressão dos sentimentos. Sugestões de livros: Diversidade (Tatiana Belinky, Ed. Quinteto); O Leão que Rugia Flores (Mônica Stahel, Ed. Martins Fontes); Bom Dia, Todas as Cores! (Ruth Rocha, Ed. Quinteto). Sugestão de vídeo: Por Que Precisamos Uns dos Outros (Didak).OBJETIVOS> Desenvolver a capacidade de auto-regulação de conhecimento das potencialidades corporais e de uso do corpo na expressão de emoções; e aprimorar a percepção de si como parte de um todo (família, escola etc.).Informe às crianças que será apresentado o vídeo Por Que Precisamos Uns dos Outros. Esse filme mostra um grupo de animais que não quer se juntar a outro porque eles falam e têm aparência diferente da deles. Porém, os “diferentes” são salvos de uma enchente graças a essas outras características. Após a sessão, proponha a comparação do enredo com a situação escolar, apontando como os integrantes da turma podem auxiliar uns aos outros. Exemplo: aquele que sabe pintar melhor ajuda o amigo que sabe recortar bem, que vai ajudar o primeiro.


(MUSICA) VIAGEM PELOS SONSAs crianças aprendem a ouvir e diferenciar sons, ritmos e volume e percebem que um som pode ser grave ou agudo, curto ou longo, forte ou suave.A iniciação musical mantém uma forte relação com o brincar. Nesse aprendizado, os pequenos exercitam também habilidades que serão úteis nos anos seguintes, como a métrica e as noções de rima e ritmo.HELENA FRUETCONSULTORIA: TÂNIA CAMPOS REZENDE, DO JACARANDÁ BERÇÁRIO E EDUCAÇÃO INFANTIL, EM SÃO PAULO; E TECA ALENCAR DE BRITO, DA ESCOLA OFICINA DE MÚSICA, EM SÃO PAULOCOMO ESTÁ FICAIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 30 a 45 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades, pátio ou jardim.MATERIAL> Um aparelho de som e fitas cassete ou CDs variados.OBJETIVO> Descobrir o contraste entre som e silêncio.Você fica no controle do aparelho de som. Enquanto a música toca, as crianças devem caminhar ou dançar – pode ser ou não no ritmo. Quando a música pára, elas também param imediatamente do jeito que estão e ficam sem se mexer até a música recomeçar.


UMA BANDA DE SUCATAIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 30 a 45 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades, pátio ou jardim.MATERIAL> Sucata e objetos recicláveis (como latas, papelão, caixas, embalagens e palitos de sorvete), grãos, bexigas, conchas, pedrinhas, elásticos, cola, tesoura e fita adesiva.OBJETIVOS> Experimentar a produção de sons; conhecer o funcionamento de instrumentos musicais; e exercitar a criatividade.A aula de artes se mistura à de música nesta atividade. A idéia é trabalhar à vontade com sucata. Estimule a criança a criar um instrumento ou a fazer uma nova versão de um que já existe, utilizando o material disponível. Uma latinha cheia de grãos vira um chocalho; tampas de plástico e embalagens de ovos, quando tocadas com uma varinha, produzem o som de uma bateria; um cesto de lixo de pontacabeça vira um tambor; um pedaço de papelão ondulado se transforma em um reco-reco... Outra opção é o tambor de bexiga, feito com uma lata vazia. Cubra a boca da lata com um pedaço de bexiga e prenda-a com um elástico. Latas de diferentes formas e tamanhos produzem sons diferentes.

NO AR A RADIO NOVELAIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 30 a 45 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades, pátio ou jardim.MATERIAL> Um gravador, cascas de coco, apitos, papelão e papel celofane.OBJETIVO> Descobrir os efeitos sonoros de alguns materiais e como reproduzi-los.Transformar o texto de um livro em uma história narrada pelo rádio, como uma radionovela, é uma proposta interessante para fazer a turma pesquisar e reproduzir sons. Numa primeira atividade, conte uma história e proponha que ela seja dramatizada por meio de sons. Planeje com a garotada quais ruídos serão reproduzidos e como isso será feito. Alguns exemplos de sons que os pequenos podem ser estimulados a criar: toque do telefone, tique-taque do relógio, galo ou pássaros cantando, barulho do mar. Com objetos, eles vão imitar sons como o trote de cavalos (batendo cascas de coco), crepitar do fogo (amassando papel celofane), abrir garrafa com rolha (fazendo o som com o dedo na boca) etc. Numa segunda atividade, é hora de recontar a história com sons. A atividade pode ser feita ao vivo ou registrada com um gravador.TODOS VIRAM MÚSICOSIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> De 30 a 45 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades, pátio ou jardim.MATERIAL> Tambores, chocalhos, xilofones, triângulos, reco-recos, instrumentos de sopro e de cordas etc.OBJETIVOS> Explorar sons e descobrir instrumentos musicais. Nessa idade, é mais importante estimular a pesquisa sobre a produção de sons do que ensinar a tocar um instrumento. Providencie alguns instrumentos musicais ou peça à turma que traga de casa.Distribua-os entre as crianças e deixe-as livres para explorar todas as potencialidades sonoras.


(NATUREZA E SOCIEDADE) PESQUISA DE CAMPOPor volta dos 4 anos, as crianças começam com os mais variados tipos de questionamento sobre o mundo à sua volta. A escola precisa responder a essas inquietações colaborando para que a curiosidade se torne ainda mais aguçada. O estudo de temas sobre natureza e sociedade na Educação Infantil deve enfatizar a aproximação da turma com a investigação, como formulação de perguntas e explicações sobre o assunto estudado; utilização de diferentes fontes para buscar informação; visita a locais como bibliotecas e museus; leitura e interpretação de registros visuais (desenhos, fotografias) etc.CONSULTORIA: ADRIANA KLISYS, DA CALEIDOSCÓPIO BRINCADEIRA E ARTE, EM SÃO PAULO; E DORA DOS SANTOS, DO COLÉGIO AUGUSTO LARANJA, EM SÃO PAULO


LIVRO GIGANTEIDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> Variável.ESPAÇO> Sala de atividades e pátio.MATERIAL> O Livro do Papel, de Ruth Rocha e Otávio Roth (Ed. Melhoramentos), cola, tesoura, papel cartão ou papelão, papel reciclado, areia, terra, pedrinhas, galhos e folhas, carvão, palitos de dente, de sorvete e de churrasco, corda, jornal etc. OBJETIVOS> Entender a importância do meio ambiente; observar a natureza; e mudar o olhar para o mundo. Leia para a turma O Livro do Papel, que conta a história do papel. Deixe todos observarem livremente as ilustrações do livro verificando como foram feitas e com que materiais. Proponha a confecção de uma reprodução da obra, em tamanho gigante e com material em alto-relevo. Convide os alunos para um passeio, em que possam recolher galhos, folhas, pedrinhas etc. Na hora de montar a edição, pode-se optar por papel cartão ou papelão com cerca de 1 metro de altura por 50 centímetros de largura, que serão as folhas do livro. Faça o papel reciclado (ver instruções abaixo) com os alunos, recorte algumas folhas no tamanho A3 e cole-as em cada página. Essas folhas vão ser a base de sustentação dos outros elementos que farão parte da história. Sobre o papel reciclado, as crianças devem reproduzir as ilustrações do original, porém apenas com os materiais que coletaram na escola. O resultado será um livro gigante só com objetos reaproveitados e em alto-relevo, que deverá ser guardado na biblioteca ou em alguma sala, de modo a preservar ao máximo sua vida útil. Este trabalho, se realizado um pouco todos os dias, dura uma semana.RECEITA DO PAPEL RECICLADORasgue jornais, revistas e outros papéis em pedaços não muito grandes e coloque em um balde. Derrame água quente sobre eles e deixe amolecer por uma noite. No dia seguinte, retire o excesso de água do papel e bata no liquidificador com três colheres de sopa de cola branca e algumas gotas de anilina de qualquer cor. Aperte a massa com as mãos e passe na peneira para retirar toda a água. Coloque a massa para secar ao sol, esticando-a com as mãos até obter o tamanho, formato e espessura desejados. Depois de seca, recorte as folhas.



MOTORISTA NOTA 10IDADE> A partir de 4 anos.TEMPO> 20 minutos.ESPAÇO> Sala de atividades ou pátio.MATERIAL> Cartolina, caixas de papelão, carrinhos de brinquedo, sucata, canetas hidrocor, fitas adesivas coloridas e apito. OBJETIVO> Ganhar noções de respeito às regras de trânsito.Proponha a confecção de uma maquete que mostre o que acontece no trânsito. Nela haverá ruas, calçadas, placas de sinalização, semáforos, faixas de pedestre, postos de gasolina etc. Cada criança transita com seu carrinho de brinquedo e uma delas (ou você) será o guarda, para orientar os demais. A garotada deve imitar cenas da vida adulta, como circular apenas em vias permitidas, parar no sinal vermelho, esperar o pedestre atravessar na faixa etc. Não é um jogo de estratégia, com foco na vitória, mas uma atividade lúdica. Se houver espaço na escola, a atividade pode ser realizada com carrinhos em que a garotada transite de verdade (foto na pág. ao lado).


MINI MUSEU DA MODAIDADE> 5 anos.TEMPO> Variável.ESPAÇO> Sala de atividades e outros espaços.MATERIAL> Painel, fotos antigas das crianças e de seus antepassados, imagens retratando a moda no Brasil, cabides, prateleiras, sapatos, chapéus e fichários ou pastas para guardar imagens.OBJETIVO> Compreender a idéia de transformação do vestuário ao longo do tempo. Peça às crianças que tragam fotos delas e de seus antepassados, além de roupas e acessórios antigos e atuais. Proponha que as crianças conversem com pessoas mais velhas sobre como eram as roupas na época delas, quem as confeccionava e onde eram compradas. Reserve um espaço na sala para receber esse material, com cabides para expor as roupas. Conforme o estudo avança, o painel pode ser ampliado com imagens da moda.